O projeto de lei que garante promoções a cada dois anos aos servidores do Tribunal de Justiça do Rio foi alvo de críticas ontem. Autor da proposta, o Judiciário alega que os efeitos financeiros gerados pelas ascensões serão bancados com o próprio orçamento do TJ.
Presidente da Alerj, André Ceciliano (PT) já afirmou à Coluna que o texto deve receber aval da maioria dos parlamentares, "pois trata de servidor" — vale lembrar que não contempla magistrados.
Ceciliano vai levar o texto ao plenário na próxima terça-feira, quando será aberto o prazo para entrega de emendas. A votação ocorrerá na semana seguinte, no dia 29 de outubro.
Mas os discursos de alguns deputados não indicam isso. Alexandre Freitas (Novo), por exemplo, comentou a proposta e deu um recado: "Que bolha é essa? O estado enfrentando crise e correndo o risco de não revalidar o acordo de recuperação fiscal, e o TJ nos envia esse projeto. Não dá só para a gente fazer a nossa parte. O Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria precisam começar a ter mais respeito pelo dinheiro público".
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