"Quando você dá um choque digital, a taxa de reposição cai bastante", defende Paulo Guedes - Tânia Rêgo / Agência Brasil
"Quando você dá um choque digital, a taxa de reposição cai bastante", defende Paulo GuedesTânia Rêgo / Agência Brasil
Por PALOMA SAVEDRA

A conjuntura política conturbada vem pressionando o governo Bolsonaro em relação à reforma administrativa. Por questões estratégicas, os governistas avaliam que não será vantajoso enviar agora ao Congresso Nacional a PEC (proposta de emenda constitucional) que vai reestruturar o serviço público brasileiro. 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a dar duas previsões diferentes essa semana. Primeiro, disse que o texto chegaria ao Parlamento na próxima semana. Depois (ontem), voltou atrás, e admitiu que o encaminhamento da proposta deve ficar para 2020.

Nesse cenário, o funcionalismo aproveita para ganhar tempo e articular com parlamentares e o governo para o abrandamento da PEC.

A maior preocupação do setor público é com o fim da estabilidade e a ampliação do estágio probatório (hoje, de três anos) para oito ou 10 anos.

As categorias já estão organizadas e com apoio de deputados, principalmente após o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, presidida pelo Professor Israel Batista (PV-DF).

 

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