Ministro Paulo Guedes apresentou pacote de medidas nesta terça-feiraDivulgação Ministério da Economia
Por PALOMA SAVEDRA
Publicado 05/11/2019 19:05 | Atualizado 05/11/2019 21:57
A proposta de reforma administrativa idealizada pelo ministro Paulo Guedes (Economia) vai criar gatilhos para o fim da estabilidade dos servidores públicos — só para os que entraram no setor público após a aprovação e promulgação da emenda constitucional. Guedes já antecipou, hoje, um desses mecanismos: o funcionário que for filiado a partido político não terá essa garantia e poderá ser demitido. 
"(Se) Tem filiação partidária não é servidor, é militante. Pode ser militante, mas não pode ter estabilidade. É como nas Forças Armadas: é servidor do Estado", declarou o ministro durante apresentação de um conjunto de propostas de ajustes fiscais. 
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A PEC da reforma administrativa, porém, só será enviada ao Congresso Nacional depois. aliás, segundo o presidente Jair Bolsonaro, o texto "está quase pronto".
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Guedes disse ainda que a reforma vai reduzir para 20 a 30 o número de carreiras no serviço público — que, hoje, somam 117. 
Ao contrário de Bolsonaro, o ministro da Economia afirmou que o texto já foi finalizado. Além disso, ele sinalizou que pretende apertar o cerco no serviço público e cobrar mais produtividade: "Não é só porque fez concurso que pode chutar todo mundo, maltratar, botar estrela de autoridade".