A maioria das operações irregulares acontece na comercialização do álcool hidratado. Um dos primeiros passos será verificar a real existência dos estabelecimentos e se eles há caminhões para o transporte ou tanques para o armazenamento de combustíveis. Em seguida os Auditores coletaram provas que comprovem ou não as suspeitas, como fotos das instalações e documentos. Caso as irregularidades sejam confirmadas, serão realizados o impedimento preventivo e o posterior cancelamento da Inscrição Estadual.
"Há indícios de que algumas transportadoras funcionam como mini postos de combustíveis clandestinos, condicionando a prestação de serviços de caminhoneiros autônomos ao abastecimento dos seus veículos nos próprios estabelecimentos, numa espécie de operação casada. Essa e outras suspeitas de irregularidades serão investigadas pelos auditores", explicou o Superintendente de Fiscalização da Sefaz-RJ, Rodrigo Aguieiras.
Ação em São Paulo contra simulação de operações
Nos últimos dias 21 e 22, a Auditoria Fiscal de Trânsito de Mercadorias e Barreiras Fiscais (AFE-14) da Fazenda Estadual realizou a Operação Circuito Fechado. Foram feitas diligências em quatro contribuintes de São Paulo para apurar indícios de simulação de operações relacionadas ao setor de combustíveis. Nesse caso, a suspeita é a de que as empresas emitem notas para empresas inexistentes e descarregam o combustível no Estado do Rio.
Com as operações Caça-Fantasmas e Circuito Fechado, chega a 51 o número de ações realizadas em 2019 pela Secretaria de Fazenda do Rio para o combate à sonegação e a promoção da educação fiscal entre os contribuintes.