Publicado 06/01/2020 18:23
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse, nesta segunda-feira, que a proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma administrativa deve ser encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional em fevereiro. Na mesma ocasião, Bolsonaro reafirmou que a estabilidade de servidores públicos atuais será mantida. E que essa regra só será modificada para funcionários que ingressarem no serviço público no futuro.
"A gente não pode apresentar um projeto neste sentido (que altera regras sobre estabilidade de servidores atuais) porque muita gente vai dizer que está quebrando a estabilidade de 12 milhões de servidores. A gente não quer esse impacto negativo na sociedade, né, que seria mais um fake news, uma mentira, mas que pode ter reflexos negativos para o Brasil como um todo", declarou Bolsonaro, em frente ao Palácio da Alvorada.
Ele acrescentou ainda que nem sempre concorda com todos os "interesses" e projetos do Ministério da Economia. E disse que tem de balancear interesses
"As visões minhas, de vocês, diferem de alguma coisa, entre a minha e da (pasta) Economia diferem. Eles têm os números, nós temos a política, temos o social, tem o ser humano. A gente busca uma conta de chegada e trabalhar a informação", afirmou.
Em entrevista concedida à coluna nesta segunda-feira, o secretário nacional de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart, respondeu a perguntas sobre a reforma.
Lenhart explicou que, após uma possível aprovação da PEC da reforma administrativa, o governo enviará outros projetos relacionados ao tema ao Congresso, para, ao fim, transformar o serviço público em uma organização mais flexível e moderna.
Com Agência Estadão Conteúdo
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