Integrantes do Fórum Permanente de Servidores do Estado se reuniram em fevereiro com parlamentares da Alerj, que intermediaram encontro com André Moura - Fórum de Servidores do Estado do Rio / Divulgação
Integrantes do Fórum Permanente de Servidores do Estado se reuniram em fevereiro com parlamentares da Alerj, que intermediaram encontro com André MouraFórum de Servidores do Estado do Rio / Divulgação
Por PALOMA SAVEDRA
A tão esperada reunião entre as categorias do Estado do Rio e o secretário da Casa Civil e Governança, André Moura, foi adiada para depois do Carnaval, mas ainda sem data fechada. O encontro para tratar de recomposição salarial ao funcionalismo do estado estava pré-agendado para esta quarta-feira, mas sem horário definido. E, hoje, o líder do governo na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Márcio Pacheco (PSC) — que tinha intermediado a audiência com André Moura —, informou ao Fórum de Servidores Estaduais sobre o adiamento. 
O cancelamento da reunião de hoje gerou insatisfação dos integrantes do fórum (com cerca de 60 categorias), que, agora, pretendem reforçar a pressão na Alerj pela derrubada do veto do governador Wilson Witzel à emenda ao Plano Plurianual (de 2020 a 2023) que garantia a revisão anual dos salários dos servidores. E nos corredores da Alerj, a avaliação é de que o veto será rejeitado, já que propostas que tratam do funcionalismo costumam ser aprovadas. 
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À coluna, Moura declarou na última semana que a proposta (de emenda) é inconstitucional. O titular da Casa Civil também apontou inconstitucionalidade em outro aditivo (que foi vetado por Witzel) à Lei Orçamentária Anual (de 2020) que previa a implementação do Plano de Cargos e Salários (PCCS) da Saúde. 
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Já os servidores apontam defasagem salarial, já que o último reajuste a diversas carreiras (de diferentes poderes) foi concedido em 2014. E ponderam que, mesmo em meio ao Regime de Recuperação Fiscal, é possível encontrar saídas para a valorização das categorias.