Teatro Nacional, em Brasília - Reprodução
Teatro Nacional, em BrasíliaReprodução
Por PALOMA SAVEDRA
O grande ato em defesa do serviço público e contra a reforma administrativa que categorias do funcionalismo de todo o país organizaram para a próxima quarta-feira foi suspenso como uma das medidas de prevenção à disseminação do coronavírus. Representantes de diversas entidades bateram hoje o martelo para cancelar as manifestações: em Brasília, ocorreria em frente ao Teatro Nacional, e, no Rio, na Candelária.
Porém, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público (Condsef), as greves de quarta-feira estão mantidas para as categorias que já haviam decidido pela paralisação neste dia.

Na última sexta-feira, o Fonacate (Fórum Permanente das Carreiras Típicas de Estado) - que representa mais de 200 mil servidores públicos - e diversas outras entidades já haviam optado por suspender a mobilização, tendo em vista que uma das recomendações do Ministério da Saúde é evitar aglomerações.
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Hoje, entretanto, sairia uma decisão final, com a definição de mais entidades. A Condsef emitiu, há pouco, uma nota sobre a suspensão.

“Diante da situação de emergência para contenção do novo coronavírus, a orientação para estar quarta-feira, dia de luta em defesa dos serviços públicos, é para que os servidores adiram à greve e não vão trabalhar no 18 de março”, disse a entidade.

“Como medidas de contenção da pandemia, todas as atividades e reuniões previstas para a data foram canceladas”, acrescentou.
O Secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, ressaltou ainda que a crise do Covid-19 “explicita a urgência de investimentos públicos e de proteção dos serviços prestados à sociedade”.