Presidente da República Jair Bolsonaro - Isac Nóbrega/PR
Presidente da República Jair BolsonaroIsac Nóbrega/PR
Por O Dia
A pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro vai vetar a possibilidade de reajuste salarial a servidores públicos de algumas categorias - entre elas, policiais federais e professores -, nos próximos 18 meses, que foi incluída pelo Congresso no projeto de socorro financeiro aos estados e municípios. Bolsonaro anunciou a decisão hoje, em uma reunião com empresários, e que teve a presença de Guedes e o do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. 
O apelo para o veto às emendas que deixam fora do congelamento salarial algumas categorias que estão na linha de frente no combate ao coronavírus foi feito por Guedes, segundo o presidente. 
Publicidade
"Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia, e não é de maneira cega. Se ele acha que deve ser vetado esse dispositivo, assim será feito. Nós devemos salvar economia, porque economia é vida", declarou Bolsonaro. 
O projeto original do Senado impedia o aumento salarial para o funcionalismo até o fim de 2021. Havia apenas algumas exceções: Forças Armadas, profissionais de Saúde dos municípios e estados e de Segurança Pública dos estados (como PMs, bombeiros e policiais civis). 
Publicidade
A Câmara fez modificações no texto e ampliou essa possibilidade, incluindo professores, policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais legislativos, assistentes sociais, agentes de endemia e servidores de limpeza urbana (garis). E o Senado manteve as alterações feitas pelos deputados.