Funcionalismo do Rio enfrentará longo período de congelamento salarial
Categorias já estão sem reposição há quase seis anos; agora, com contrapartida exigida pelo governo federal, não haverá qualquer possibilidade de reajuste
Com a crise agravada pela pandemia do novo coronavírus, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu que o Congresso incluísse no texto de ajuda aos entes o congelamento das remunerações das categorias municipais, estaduais e federais. O Parlamento, porém, blindou desse impedimento algumas áreas, como saúde, segurança e limpeza urbana.
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Dizendo ser um pedido de Guedes, Bolsonaro anunciou o veto a esse trecho do projeto. E nesta quinta-feira pediu o apoio de governadores, para que eles articulem com suas bancadas e evitem a derrubada do veto.
Cerca de R$ 2 bilhões ao Rio
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Do total de R$ 60 bilhões que serão liberados pela União, a fatia destinada ao Estado do Rio corresponde a cerca de R$ 2 bilhões, um valor que ajudará a recompor perdas de receitas, mas não a fechar o buraco nas contas. O governo fluminense já admitiu que, sem mais recursos financeiros, haverá problemas para o pagamento da folha salarial a partir de setembro.
Para tentar reverter o quadro financeiro do estado, ao fim da videoconferência com Bolsonaro, o governador Wilson Witzel reafirmou que os recursos destinados ao estado.