Representantes de entidades de servidores dos Poderes e órgãos autônomos do Estado do Rio discutiram o tema em reunião do Fosperj  - Divulgação
Representantes de entidades de servidores dos Poderes e órgãos autônomos do Estado do Rio discutiram o tema em reunião do Fosperj Divulgação
Por O Dia
Integrantes do Fórum Permanente de Servidores Públicos do Estado do Rio (Fosperj) se reuniram ontem, em videoconferência, para debater a retomada do trabalho presencial por todos os Poderes e órgãos fluminenses e outros temas relacionadas às categorias. Contrário à suspensão do teletrabalho, o fórum decidiu publicar uma “carta aberta à população e em defesa da vida”, falando sobre os riscos da medida neste momento.
Os servidores ressaltam que o novo coronavírus avança por todo país "em proporções alarmantes". "No último dia 26 de junho, atingimos, em números oficiais, mais de 1,2 milhão de casos de contágio e mais de 55 mil mortes (...). A situação no Rio de Janeiro não é menos preocupante. Embora a política de isolamento social adotada no estado, ainda que bastante parcial, tenha conseguido diminuir a velocidade dos contágios, evitando por ora o colapso do sistema de saúde, não foi ainda suficiente para provocar uma desaceleração consistente”, descreve a publicação.
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Consignados
Além disso, o funcionalismo destacou a intensificação dos trabalhos de articulação com deputados federais para que entre na pauta de votação da Câmara o projeto de lei que prevê a suspensão por 120 dias da cobrança das parcelas dos créditos dos consignados de servidores públicos do país. O texto foi aprovado em sessão virtual do Senado no dia 18 de junho, e a intenção agora é pressionar o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que a proposta seja analisada logo.
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Na reunião, foram discutidas, ainda, articulações com parlamentares do Legislativo fluminense para que pressionem o Executivo a regulamentar a lei que também trata dos consignados na esfera estadual.