Secretaria do Ministério da Economia publicou instrução normativa - José Cruz/Agência Brasil
Secretaria do Ministério da Economia publicou instrução normativaJosé Cruz/Agência Brasil
Por O Dia
O governo federal contabiliza uma economia de quase R$ 200 milhões em gastos públicos desde que implementou o home office de servidores no Distrito Federal, por conta da pandemia de covid-19. Segundo a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, nos meses de março, abril e maio de 2020, houve redução de R$ 199,6 milhões em despesas com diárias, passagens e transporte dos funcionários públicos da União, alocados na capital.
As restrições para viagens nacionais e internacionais, além da alocação de cerca de 50% da força de trabalho do Executivo federal em regime de trabalho remoto gerou economia 75,2%, equivalente a R$ 199,6 milhões, em relação ao mesmo período de 2019. Segundo a pasta, "a maior redução de despesa foi observada em viagens internacionais (86,0%), seguida das nacionais (72,9%)".

"A pandemia mostrou que muitas agendas que demandavam viagens de servidores podem ser substituídas por reuniões virtuais. Já existe tecnologia disponível pra isso", declarou o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert.
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Deslocamentos terrestres
Além das viagens a trabalho realizadas por via área, também houve economia em deslocamentos terrestres. De março a maio de 2019, (quando a despesa do governo com TáxiGov no Distrito Federal foi de R$ 1,2 milhão), comparando-se com o mesmo período de 2020, (em que a despesa caiu para R$ 478,3 mil), nota-se que houve uma redução de 60,9% nos gastos com esse tipo de transporte, o que corresponde a uma economia de R$ 743,5 mil, comparando-se os dois períodos.

Após a pandemia, os órgãos públicos federais poderão avaliar a possibilidade de substituir parte das viagens por reuniões remotas, de forma a continuar incrementando economias nessa área.

Trabalho remoto

A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) do Ministério da Economia divulgou para toda a Administração Pública Federal o Comunicado nº 01/2020/ME, em que reafirma a autonomia dos órgãos na definição de como deve ser realizado o trabalho neste período – de forma remota ou presencial.

Assim, as decisões devem levar em consideração a natureza das atividades desempenhadas pelo órgão, a localização das suas unidades e as recomendações do Ministério da Saúde e das autoridades locais, preservando sempre a saúde dos profissionais e garantindo a prestação de serviços público à população.