Governo ficou sem liderança na Alerj desde o fim de maio; Bruno Dauaire defendeu
Governo ficou sem liderança na Alerj desde o fim de maio; Bruno Dauaire defendeu "governabilidade"Rafael Wallace/Divulgação Alerj
Por PALOMA SAVEDRA

A decisão do deputado Bruno Dauaire (PSC) de assumir a liderança do governo estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) abre caminho para o avanço de reformas, como a previdenciária e a administrativa. Mesmo que esses projetos não sejam analisados neste momento em que a Casa se debruça sobre o processo de impeachment do governador Wilson Witzel, o fato de haver um líder governista já ajuda na construção de um diálogo sobre os temas.

Dauaire assume a missão em meio ao caos político, e disse que tomou a decisão de aceitar a função para restabelecer a governabilidade.

"Olha, aceitei (ser líder) pela governabilidade. Existem pautas importantes para avançarem", declarou Dauaire à coluna.

O governo estava sem um representante na Casa desde o fim de maio, quando Márcio Pacheco (também do PSC) deixou a função, em meio às notícias que tomaram o Palácio Guanabara sobre superfaturamento e fraudes na área da Saúde.

Projetos após desfecho do impeachment

O vice-governador do Rio, Cláudio Castro, também é do mesmo partido que Dauaire e Pacheco. Nos bastidores, Castro vem já fazendo costuras políticas em busca de apoio a futuros projetos.
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Mas enquanto não houver um desfecho sobre o impeachment do governador, algumas pautas do Executivo seguirão em compasso de espera.
A reforma administrativa, que trata da retomada do Programa Estadual de Desestatização, com a possibilidade de privatização e fusão de empresas e fundações, por exemplo, é uma proposta governista que está desde abril na Alerj.
Quando se desenhar um cenário político mais calmo, esse projeto poderá ser tocado. E virá acompanhado de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) nas estatais.
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