A troca de grande parte do secretariado do Palácio Guanabara foi só um passo que o governador em exercício, Cláudio Castro, deu para mexer na gestão do Estado do Rio de Janeiro. Além de querer imprimir a sua ‘cara’ no governo fluminense, Castro tem dado uma missão aos titulares da pasta: apresentar diagnósticos — por exemplo, sobre problemas financeiros — e projetos para melhorar a administração pública, mesmo que cada um
em sua área.
em sua área.
Enquanto isso, para o funcionalismo não há ainda um plano mais concreto em vista, a não ser a prioridade do pagamento dos salários — que o próprio Castro já declarou em suas redes sociais. O objetivo é antecipar o depósito sempre que possível. Mas vale lembrar que as últimas folhas salariais ainda
não estão garantidas.
não estão garantidas.
Porém, propostas ou mudanças mais efetivas para os servidores públicos só começarão a aparecer conforme forem sendo desenvolvidos os projetos e ideias pelos secretários estaduais.
Desde abril de 2020, o Sistema Eletrônico de Informações (SEI-RJ) foi totalmente implantado no Estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Casa Civil, a medida “decreta de vez a mudança do papel para o digital”. Com isso, os processos físicos perderam espaço e os digitais “trouxeram mais agilidade, economia e transparência aos cofres públicos”, ressaltou a pasta.
A partir da data de implementação do SEI até hoje, o governo atingiu 1 milhão de processos eletrônicos adicionados ao sistema, inclusive, da própria população, e não só de servidores. Isso porque os cidadãos podem se cadastrar como usuário externo: qualquer pessoa pode interagir, apresentar dúvidas e reclamações sem precisar ir presencialmente ao protocolo de alguma secretaria.
Atos artísticos lançam campanha contra a reforma
A PEC da reforma administrativa está mobilizando o funcionalismo de todo o país. No Rio, servidores estaduais lançarão a campanha #VcPrecisaSaber em diversas frentes. Uma delas será por dois atos performáticos na próxima quarta-feira: de manhã, a partir das 8h, na Praça XV; e, depois, das 17h às 19h na Central do Brasil.
Além das ações artísticas, representantes do Fórum Permanente dos Servidores do Estado (Fosperj) vão entregar panfletos “para informar a população sobre a perda de seus direitos fundamentais”.
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