No Humaitá, prédios receberam projeções no primeiro dia de mobilização contra a reforma Divulgação/Fosperj
Por O Dia
Publicado 30/09/2020 21:36 | Atualizado 30/09/2020 21:44
Servidores municipais, estaduais e federais deram hoje o pontapé na mobilização nacional contra a reforma administrativa. No Rio, o ato teve concentração na Candelária, às 16h, seguiu para a Avenida Rio Branco e terminou na Cinelândia.
De noite, houve projeções em edifícios no bairro do Humaitá, Zona Sul da cidade, com frases que rebatem os argumentos do governo federal para a proposta de mudança no RH do país. "Servidor não é parasita" e "Não caia em Fake News" foram algumas das frases projetadas nos prédios.
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A passeata desta quarta-feira, na verdade, é apenas uma demonstração do que está por vir. A promessa é de que as entidades representativas do funcionalismo de todo o país se unam na capital federal conforme a data de votação da PEC 32 (que institui a reforma) for se aproximando.
"O mês de outubro, que é marcado pelo Dia dos Servidores, promete muito mais ações para demonstrar à população a gravidade dessa PEC. O povo brasileiro precisa saber o que está em jogo. Por isso, usamos a hashtag #vcprecisasaber para dizer que a corrupção e o aparelhamento do estado será a regra. Quem perde é a população”, declarou o Fórum dos Servidores Estaduais (Fosperj).
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30/09/2020 - Manifestação contra a reforma administrativa. Crédito: Divulgação/Fosperj Divulgação/Fosperj
O grupo ressaltou que o ato unificado de hoje foi só o começo: "Foi um início importante neste dia nacional de mobilizações".
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A proposta acaba com a estabilidade para futuros funcionários e cria cinco tipos de vínculos (cada um com um regime jurídico). Além disso, extingue benefícios, como licença-prêmio e adicionais por tempo de serviço, e prevê a regulamentação da avaliação de desempenho, com possibilidade de desligamentos.
Mais uma reação: frente lança três estudos
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Já amanhã, em Brasília, haverá mais uma reação à proposta de mudança no RH do país: a Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público e o Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) lançarão três estudos (cadernos da reforma) que contrapõem dados do Ministério da Economia.