A urgência torna a proposta prioritária na fila de votação de projetos da Casa e permite que ela possa ser pautada no plenário a qualquer momento
A urgência torna a proposta prioritária na fila de votação de projetos da Casa e permite que ela possa ser pautada no plenário a qualquer momentoMichel Jesus/Câmara dos Deputados
Por PALOMA SAVEDRA
Apesar de ter avançado nas articulações com o Palácio do Planalto, o governo do Rio pode ter que esperar um pouco mais para realizar concursos na área de segurança e repor cargos que estão vagos. Isso porque, devido ao recrudescimento da pandemia e ao novo momento que o país atravessa, é possível que fique em ‘suspenso’ o projeto de lei autorizativo — que já tramita na Câmara dos Deputados.
O Parlamento quer dar prioridade máxima a votações de medidas de combate à covid-19. Até mesmo as reformas tributária e administrativa — defendidas pelos presidentes das Casas legislativas, Arthur Lira (PP-AL), e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) — estão em segundo plano durante esse período.
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Sob vigência do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o Rio precisa de aval da União por meio de lei para contratar novos servidores, mesmo que seja para reposição de vacâncias.
A expectativa é que o sinal verde saia, porém, com a piora da pandemia, não se sabe mais quando. Para tentar evitar mais demora, governadores de outros estados que pretendem aderir ao regime também entraram no circuito e estão em articulações com o Congresso.