Marcelo Freixo comandou a CPI das Milícias, na Alerj, quando era deputado estadual no RioReprodução site Marcelo Freixo
Por Sidney Rezende
Publicado 09/01/2021 06:00
Repercutiu no círculo político do Rio a entrevista do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) ao UOL sobre a promiscuidade entre o crime organizado e a política fluminense. Para ele, "a milícia é uma máfia". O parlamentar recomenda que se prenda os líderes destas práticas criminosas. "Eles foram presos durante a CPI das milícias. Foram mais de 240 prisões imediatas. Basicamente todos os líderes foram presos e ainda assim a milícia cresceu. Então, precisamos retirar da milícia os poderes territorial e econômico. A milícia domina, por exemplo, o transporte que é chamado de 'alternativo' no Rio. Ter uma política de transporte que atenda as pessoas e retire da milícia o controle das vans e a extorsão que eles fazem sobre os motoristas. Isso é fundamental e envolve a Prefeitura", disse Freixo.

AGRAVAMENTO DA SITUAÇÃO

Graças à entrevista, começaram a pipocar informações que não só milicianos, mas também traficantes, estão trabalhando com propósitos políticos de alcançar as casas legislativas e aumentar o poder junto aos prefeitos, principalmente da Baixada Fluminense. Uma fonte que pediu para não ser identificada contou que "depois da dentista Fernanda Costa, filha do chefe do tráfico Fernandinho Beira-Mar, se eleger em Caxias, por pouco outro político com parentesco com traficante não assume uma cadeira na Alerj". Segundo ela, "Cristiano Santos, ex-vereador de Belford Roxo, irmão de Márcio dos Santos Nepomuceno, Marcinho VP, ligado à facção Comando Vermelho, é suplente de deputado estadual. E a depender da decisão do deputado estadual Valdeci da Saúde, eleito vice-prefeito em Meriti, Cristiano terá assento no Tiradentes logo, logo", acredita. 
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