Instituto Ondazul lança projeto de educação ambiental em zonas de amortecimento das Unidades de Conservação no norte do Estado e região serrana. Mais de cem jovens serão capacitados pelos núcleos que querem estimular o empoderamento da Cidania através da consciência ambiental - DIVULGAÇÃO
Instituto Ondazul lança projeto de educação ambiental em zonas de amortecimento das Unidades de Conservação no norte do Estado e região serrana. Mais de cem jovens serão capacitados pelos núcleos que querem estimular o empoderamento da Cidania através da consciência ambientalDIVULGAÇÃO
Por ANGÉLICA FERNANDES

Rio - É no compasso do funk verde, com instrumentos musicais produzidos a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos, e com atividades de educação ambiental e de moda, que 160 alunos são capacitados para tomar conta dos parques estaduais e, acima de tudo, serem formadores de opinião e responsáveis por disseminar a consciência ambiental onde moram. A turma foi escolhida a dedo e peneirada em um universo de mais de 500 candidatos de 15 a 29 anos.

Os integrantes do projeto Protetores dos Parques são moradores de comunidades situadas nas zonas de amortecimento dos parques estaduais da Lagoa do Açu, no Norte Fluminense; dos Três Picos, na Região Serrana e do Desengano, também no Norte. As aulas são nos municípios de São João da Barra, Trajano de Morais, Santa Maria Madalena e Teresópolis, com oito núcleos.

"Eles (os protetores) levam a consciência ambiental para dentro de casa, eles são formadores de opinião", destacou André Esteves, secretário-executivo do Instituto Ondazul, gestora do projeto. Ao final do curso, esses jovens deverão apresentar um plano de ação de intervenção ambiental local.

Para que eles desenvolvam o papel de reverberadores, as aulas têm oficinas práticas de educação ambiental, sobre engajamento sustentável, ecomoda, onde os alunos reaproveitam o lixo para criarem peças e artesanato e o funk verde, com música a partir de instrumentos confeccionados com resíduos, como tambores de óleo e boninas. "A ideia é que eles mudem o comportamentos em relação aos resíduos, gerando receita e levando o que aprendem para outras pessoas", completou Esteves.

"A receptividade dos jovens superou as nossas expectativas. Eles se mostraram interessados e motivados", apontou a coordenadora do curso Funk Verde, Regina Café. Além da turma fixa, as aulas também recebem ouvintes, que também são moradores dos municípios. A turma se forma em fevereiro.

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