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Pedreiro desaparece após sair para comprar pão na Baixada Fluminense

Daniel Camilo, de 43 anos, foi visto, pela última vez, dentro de um mercado em Nova Iguaçu

Daniel sumiu há 5 dias após sair de casa para comprar pão em um mercado próximo de casa, em Três Marias, Nova Iguaçu
Daniel sumiu há 5 dias após sair de casa para comprar pão em um mercado próximo de casa, em Três Marias, Nova Iguaçu Arquivo Pessoal
Por Charles Rodrigues
Há 5 dias, cerca de 10 pessoas, entre familiares e amigos, se revezam em grupos para saírem em busca do pedreiro Daniel Camilo da Silva, de 43 anos, que desapareceu, no último dia 5 de maio, após sair para comprar pão em um mercado, próximo de casa, no bairro Três Marias, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
De acordo com familiares, Daniel saiu da residência, no último domingo, Dia das Mães, por volta das 7h. Ele disse que iria comprar pão, em um mercadinho do bairro, mas não retornou. Imagens de câmeras do estabelecimento mostraram o pedreiro passando pela caixa registradora, com uma sacola, e, após fazer o pagamento, seguindo em direção à rua.
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De acordo com familiares, Daniel estava em tratamento psicológico e vinha tomando remédios controlados,  há quatro meses. Contudo, nos últimos dias, teria apresentado melhoras significativas e dizia estar alegre, pois, conseguiu iniciar um negócio próprio, após ficar desempregado por longo período. No domingo, antes de sair de casa, ele não apresentou mudanças de comportamentos, tampouco se envolveu em conflitos ou brigas.
“Daniel estava tranquilo, interagindo e brincando com a nossa filha, sem apresentar nenhum sintoma aparente, seja psicológico ou fisiológico. Acordamos cedo, pois ele toma remédios controlados e vem obtendo melhora após tratar uma depressão. Somos evangélicos e, no domingo, estava tudo preparado para irmos à igreja. Estamos abalados com o sumiço repentino. Ele nunca ficou longe da família”, disse, emocionada, a cuidadora de idosos Daniele Silva Garcia, de 37 anos, que tem uma filha, de 9 anos, com o pedreiro.
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‘Estamos confiando em um milagre’
Após o sumiço, a família, com ajuda de amigos, se mobilizou para fazer buscas na região e divulgação nas redes sociais. Cerca de 10 pessoas se revezam, em dois grupos, para afixarem cartazes em locais públicos, rodoviárias, praças, além de circularem por hospitais, abrigos e institutos de medicina legais na Baixada Fluminense.
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“Estamos contando com ajuda de vizinhos, amigos e irmãos da igreja para fazermos as buscas. Após divulgarmos o caso nas redes sociais, recebemos inúmeras informações e checamos a maioria delas. Essa mobilização está bonita e temos esperança de encontrá-lo. Recebemos apoio de pessoas que nem conhecemos, além de grupos de orações nas igrejas. Estamos confiando em um milagre”, ressalta Daniele, que busca, na fé, força para continuar procurando o marido.
Imagens de câmeras estão sendo analisadas
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Logo após o sumiço do pedreiro, familiares agiram rápido e registraram o caso na 56ª (Comendador Soares). Imagens das câmeras de comércios e residências da região estão sendo solicitadas para auxiliar nas investigações. Daniel saiu sem aparelho celular, estava sem documentos e não tinha dinheiro em banco. Quando foi ao mercado, ele vestia calça caqui, camisa e sandálias verdes.
Informações sobre o caso podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (2253-1177) ou encaminhadas ao setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que deixa à disposição da população o telefone (21) 98596-7442 (whatsapp) e ressalta a importância da colaboração com informações e denúncias, com garantia de total anonimato.
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Baixada registra maior número de desaparecimentos no Estado
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), nos primeiros três meses de 2021, ocorreram 1004 desaparecimentos de pessoas, no Estado do Rio de Janeiro. No mesmo período, a Baixada Fluminense registrou o maior número de sumiços, com 286 ocorrências. As Zonas Norte e Oeste do Rio apontaram 270 casos, seguidos da Capital, com 152. As regiões Metropolitana e dos Lagos têm 139 registros, o Sul-Fluminense, 63; o Norte-Fluminense e a Região Serrana, com 61 e 33 casos, respectivamente, registram o menores números de sumiços.
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