Por daniela.lima
Rio - O ‘Partido Alto’, curta-metragem sobre o estilo musical, marcou Flavia Candida quando ela ainda cursava a faculdade de cinema. Hoje, como uma das curadoras da mostra ‘Cine MPB’, que o Centro Cultural Banco do Brasil abriga de amanhã até o dia 27, ela tem a oportunidade de rever esse e outras dezenas de filmes que mantêm viva a história da música popular brasileira. “Sempre tem uma canção que marca um momento de nossas vidas”, arrisca ela. 
Mostra ‘Cine MPB’ no Centro Cultural Banco do Brasil com documentários como ‘Loki — Arnaldo Baptista’ e ‘Rap%2C o Canto da Ceilândia’Divulgação


Mas a mostra vai além. Se foi o documentário sobre uma roda de partido alto, comandada por mestres do samba como Candeia e Paulinho da Viola, que fisgou a curadora, outras vertentes musicais também têm representantes de peso na programação do ‘Cine MPB’. Tanto, que logo na estreia, já dá para perceber o clima eclético. Há doses de rock, com o documentário ‘Loki — Arnaldo Baptista’, e pitadas de rap, com ‘Rap, o Canto da Ceilândia’, entre outros estilos.
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Um dos grandes destaques da programação, com sessão marcada para amanhã, às 19h30, é ‘A Farra do Circo’, de Roberto Berline, exibido apenas no Festival do Rio 2013. “Ainda não assisti, mas estou superansiosa. O filme fala sobre a geração que formou o Circo Voador, ainda no Arpoador”, conta Flavia.
A empolgação pelo projeto vai além da paixão pela música e pelo cinema e se materializa em números. “Fizemos um levantamento sobre os filmes nacionais comerciais do ano passado. De 110 longas, 41 eram documentários, boa parte relacionada a temas musicais”, explica a curadora, que atribui o fato à ‘essência musical do povo brasileiro’.
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