Por karilayn.areias
A cavaquinista Nilze Carvalho já é veterana em longos voos internacionaisDivulgação

Rio - Em quase 15 anos de existência, o grupo Sururu na Roda, sucesso nos bares da Lapa, já colocou quadris para sambar em distantes fronteiras, como Costa Rica, Guatemala, Belize e Tunísia. Porém, nunca foi tão longe quanto o próximo destino que os espera. Neste momento, o trio formado por Nilze Carvalho (cavaquinho e voz), Fabiano Salek e Silvio Carvalho (percussão e voz) deve estar em algum lugar no céu, prestes a aterrissar no Vietnã (são 32 horas de viagem), onde se apresenta de quarta a sábado como atração do Hue Festival.

“Já estou acostumada com esses perrengues, já toquei muito no Japão, mas eram shows solo. Tem que encarar horas de voo, não tem outra maneira de ir a esses lugares”, resigna-se Nilze.

Sem problemas, porque logo, logo Fabiano e Silvio (que é irmão de Nilze) vão ter que se acostumar com a onda do jet lag (o mal-estar que é consequência da mudança de fuso horário). “Em novembro, vou com o Sururu pela primeira vez ao Japão. Vamos fazer uma turnê com mais de 20 shows por lá”, anuncia ela.
O Hue Festival recebe este ano 68 atrações, vindas de 38 países. “Vamos apresentar um pouco do nosso repertório autoral, mas, como é uma coisa internacional, o foco vão ser os clássicos da música brasileira”, descreve.

Um roteiro que passa por Assis Valente, Chico Buarque, Baden Powell e Paulinho da Viola, além da própria ‘Sururu Formado’, que emplacou na trilha sonora de ‘Malhação’. “E todo sábado, depois da volta do Vietnã, estaremos no Centro Cultural Carioca”, anuncia Nilze.

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