Por daniela.lima

Rio - Depois de um intervalo de onze anos e três filmes, Bryan Singer volta com tudo à direção da franquia X-Men, em ‘ Dias de Um Futuro Esquecido’. O elenco também manda bem. Estão juntos na mesma produção a turma da trilogia original (Hugh Jackman, Patrick Stewart, Ian McKellen e Halle Barry) e a ala jovem de ‘X-Men: Primeira Classe’ (Jennifer Lawrence, James McAvoy, Michael Fassbender e Nicholas Hoult).

Em ‘X-Men%3A Dias de Um Futuro Esquecido’%2C Wolverine e Fera se unem a Magneto para salvar os mutantes Divulgação


Claro que a volta de Singer e a reunião de astros de primeira grandeza não são garantias de um bom filme. Mas, no caso de ‘Dias de Um Futuro Esquecido’, ajudam, e muito. Ver os heróis num mesmo longa é particularmente instigante, sobretudo para os fãs, ainda que grandes nomes, como Barry e McKellen, tenham participações bem pequenas. Além disso, Singer costurou com desenvoltura uma história que une futuro e passado. Desta vez, Nolan/Wolverine (Jackman) volta aos anos 1970 para mudar acontecimentos e, assim, salvar os mutantes da destruição total. Isso, para o público, traduz-se em expectativa de mudanças, até mesmo no desfecho de outros filmes da série.

É inevitável, à primeira vista (e antes mesmo de assistir ao filme), a comparação com ‘O Exterminador do Futuro’. Mas a impressão logo passa, porque ‘Dias de Um Futuro Esquecido’ consegue criar uma atmosfera própria (a cara vintage da década de 1970 é uma delícia!) e uma história que prende, sem espaço para divagar sobre comparações. As batalhas entre os Sentinelas (máquinas criadas para destruir os mutantes) e os X-Men, principalmente a primeira e a última, são eletrizantes.

E ainda há espaço para ótimas risadas. Uma das melhores cenas (do filme, aliás) é a de Pietro/Mercúrio (Evan Peters), na cozinha do Pentágono, em ação para impedir que Wolverine, Xavier e Erik/Magneto (Fassbender) sejam alvejados com tiros de vários policiais.

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