Por daniela.lima

Rio - Ele é o pai do rock brasileiro. Bom, ao menos do rock brasileiro dos anos 80, da geração de nomes como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Titãs. André Midani é um dos caras mais importantes da história do mercado fonográfico nacional, com o mérito de ter apostado naquela turma roqueira na década de 80, e vai ter sua vida contada no cinema em filme do diretor Andrucha Waddington.

Frejat%2C Dado%2C Andréa e Nicole com Evandro (Blitz)%2C Bi%2C Toni Platão%2C Barone e Liminha%3A a Superbanda de Andrucha Waddington (abaixo)Divulgação


“Ele está fazendo esse documentário, e teve um momento com a rapaziada dos anos 80 que foi filmado na casa do André. Enquanto não sai o filme, o Andrucha resolveu levar isso para o palco da Cidade das Artes”, entusiasma-se Dado Villa-Lobos, guitarrista da Legião Urbana e da Superbanda, que faz hoje e amanhã duas únicas apresentações, no espaço na Barra da Tijuca (Av. das Américas 5.300; às 21h; R$ 50).

Esse grupo dos sonhos do rock brasuca oitentista conta ainda com Bi Ribeiro e João Barone (Paralamas), Frejat, Toni Platão, Evandro Mesquita e Liminha, e participação especial de Baby do Brasil e seu filho, o guitarrista Pedro Baby. No repertório, só sucessos daquela época. “Quem não for, não vai mais ver essa formação, porque não há a ideia de reuni-los de novo”, anuncia Andrucha Waddington, diretor do espetáculo inédito, mais uma edição do projeto ‘Inusitado’, idealizado por André Midani para oferecer aos artistas a oportunidade de tocar algo diferente de suas turnês de carreira. “Reuni os músicos, sugeri o repertório e tenho acompanhado os ensaios. Só tem clássicos dos anos 80. Vai ser pressão total do início ao fim. O ponto alto do show vai ser da primeira à última música”, promete o cineasta.

Para a Superbanda escalada por Waddington, não foi difícil nem trabalhoso tocar o repertório escolhido, que inclui, além de canções de suas próprias bandas, também do Titãs (‘Sonífera Ilha’) e Ultraje A Rigor (‘Inútil’). “É um repertório que já está no nosso DNA. Nos encontramos dois dias e saiu tudo rapidamente”, detalha Dado Villa-Lobos. “Vai ser todo mundo junto no palco o espetáculo inteiro. Até eu vou cantar! ‘Ainda é Cedo’ e ‘Que País é Esse?’, mas na verdade todos cantam, eu começo, aí o Frejat canta outro pedaço, e assim vamos nos revezando. No meio, a Baby e o Pedro fazem o número deles, depois voltamos para o encerramento”.

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