Rio - Nove anos após ‘Sin City: A Cidade do Pecado’, Frank Miller e Robert Rodriguez lançam ‘Sin City: A Dama Fatal’. Na sequência, baseada em três histórias independentes, o estilo do primeiro filme é mantido. A estética do predecessor também se repete, mas de forma ainda melhor. Cenários criados com computação gráfica, imagens em preto e branco e um clima noir dos anos 40 prevalecem sobre uma história sem muito apelo dramático.

As tramas, mais uma vez, são baseadas nas novelas gráficas de Miller. A primeira apresenta Johnny (Joseph Gordon-Levitt) em uma disputa de pôquer de vida ou morte com um senador corrupto. Na segunda, Eva Green brilha como Ava Lord, uma femme fatale capaz de seduzir todos os homens da cidade por poder — até o durão detetive Dwinght McCarthy (Josh Brolin). Para finalizar, a stripper Nancy (Jessica Alba) é tomada por um sentimento obsessivo de vingança contra o responsável pela morte do único homem que amou, o policial John Hartigan (Bruce Willis).
O elenco é enorme e repleto de estrelas. Mas o protagonista dessa história sempre será a sedutora cidade, habitada por figuras movidas por desejo, poder e vingança. Em quesitos estéticos o filme é maravilhoso. Mas isso não é suficiente quando a trama não apresenta nenhum diferencial. ‘Sin City: A Dama Fatal’ até é capaz de manter a atenção do espectador. Mas não supera as expectativas em relação ao primeiro filme e é mais do mesmo.