O tributo a mestres da música brasileira é uma marca do projeto. Nesta quinta-feira sobem ao palco do pátio Luiz Otávio com Jefferson Lescowich (baixo) e Renato Endrigo (bateria) para reler a obra de Milton Nascimento. Na sexta-feira, é a vez de Danielli Espinoso unir-se a Gustavo Rodrigo (guitarra) e Ayeres d’Athay de (percussão) para homenagear João Donato.
Dom Salvador se tornou conhecido por seu trabalho ligado à black music — e pelo disco que gravou com o grupo Abolição, ‘Som, Sangue e Raça’ (1971), além das participações, ao piano, em músicas como ‘Jesus Cristo’, de Roberto Carlos. Mas Adaury procura valorizar mais sua faceta samba-jazz, do começo da carreira. “Vão entrar músicas como ‘Meu Fraco É Café Forte’. E ‘Mariah’, música que ele fez para a mulher dele, com quem está casado há mais de quarenta anos”, diz, rindo.
Adaury tocou num trio com Sergio Barrozo, baixista que acompanhou Salvador. Mas nunca conheceu o mestre, que vive nos Estados Unidos há décadas. “Ah, sou louco para conhecê-lo. Mas já fiz uma ponte com ele, porque quero gravar ‘Meu Fraco É Café Forte’ no meu disco que sai em 2015. Pedi ao Sergio para conseguir a liberação com ele, que deixou. O Sergio me disse que Dom Salvador é muito gente fina”, alegra-se.






