Por daniela.lima

Rio - Há um ponto onde arte e ciência se encontram. Muitas vezes, ele é bastante sutil e quase invisível, mas não duvide: ele existe. E é nele que os artistas brasileiros e estrangeiros representados na terceira edição da exposição ‘Se Liga’ escolheram se inspirar para desenvolver suas obras. A partir de amanhã e até o próximo dia 25 de maio, eles apresentarão, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e cada um à sua maneira, obras de arte que mostram pontos de intersecção entre esses dois polos do conhecimento humano.

“Esta edição da exposição ‘Se Liga’ dialoga com as duas anteriores. Criamos uma série voltada para a promoção do conhecimento científico de forma integrada com a arte, apostando em narrativas empolgantes, que envolvam o espectador” explica o diretor do estúdio M’ Baraka e curador da exibição, Diogo Rezende.

A exposição apresenta a relação arte-ciência por meio de trabalhos como instalações, vídeo-arte e experiências sensoriais que convidam o público a interagir com conceitos e curiosidades científicas.
Entre os trabalhos selecionados, há desenhos de ‘The Minibook of Major Events’, do norte-americano Evan Lorenzen, os experimentos fotográficos do inglês Eadweard Muybridge; os pássaros animados de Juan Fontanive em ‘Ornithology’, as colagens surrealistas do norte-americano Bedegeuse, as fotografias hiper-realistas da artista cearense Luzia Simons; o simbolismo da instalação ‘Céu e Mar’ da carioca Gabriela Noujaim; a vídeo instalação Concerto para clorofila do paulista Cao Guimarães, as colagens do brasileiro Odires Mlászho, as areias microscópicas de Gary Greenberg e o trabalho experimental do carioca Eduardo Kac.

“Queremos aliar conteúdos variados e traduzi-los em experiências sensoriais, que privilegiem a apreensão do conhecimento e prazer estético”, conclui Rezende.

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