Por karilayn.areias

Rio - Amanhã completam-se 5 anos de uma das maiores tragédias naturais da história com graves consequências ambientais para toda a humanidade. No dia 11 de março de 2011, o mundo assistiu horrorizado ao impacto do tsunami no Japão. O acidente provocou danos a reatores da usina nuclear localizada na ilha de Fukushima. Aproximadamente 1.700 pessoas foram atingidas indiretamente pelos efeitos da radiação.

A tragédia serviu como mais um alerta para os riscos da energia nuclear e dos efeitos da propagação radioativa. O tema, que há muito preocupa cientistas do mundo inteiro, é alvo de questionamento nos mais diversos setores da sociedade, como o cinema, por exemplo.

Atentos a esse problema, os organizadores do Uranium Film Festival, que ocorre anualmente no Rio, resolveram promover uma sessão especial justamente amanhã, às 18h30, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna, no Aterro do Flamengo. O programa inclui dois documentários inéditos: o curta ‘Sozinho na Zona de Exclusão’, de Ivan Kovac e Jeffrey Jousan, e o longa ‘Vida no Cotidiano’, de Taizo Yoshida.

Após a exibição haverá debate com o doutor em Radiobiologia e professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal Fluminense Alphonse Kelekon, que já esteve em Fukushima duas vezes após o acidente. Também participa da mesa a diretora do Uranium Film Festival, Marcia Gomes de Oliveira, que participou dos eventos que relembraram o caso no ano passado no Japão. Será uma grande oportunidade para discutir e tomar consciência do alto grau de destruição proporcionado pelos desastres nucleares, que podem ameaçar, até mesmo, a vida na face da terra. Os ingressos custam R$ 8 e R$ 4.

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