Por karilayn.areias

Rio - Niteroiense criada no Rio (“saí dé lá com menos de um ano, quando meus pais se mudaram”), Lu Oliveira cercou-se das raízes da MPB na hora de criar seu show ‘ABDC do Samba’, que leva para o Teatro Café Pequeno amanhã. E cujo nome é uma brincadeira com as iniciais dos compositores homenageados, Ary Barroso (1903-1964) e Dorival Caymmi (1914-2008).

Lu Oliveira cercou-se das raízes da MPB na hora de criar seu show ‘ABDC do Samba’Divulgação

“É meio como o ‘be-a-bá’ do samba, né? Daí a brincadeira com o alfabeto, mas com as iniciais deles. Sempre gostei de samba e estudei bastante o repertório do Ary e do Dorival”, conta Lu, que chegou ao LP ‘Ary Caymmi/Dorival Barroso: Um Interpreta o Outro’, gravado pelos dois em 1958 e que traz Ary tocando ao piano músicas como ‘Marina’, de Dorival, e este pondo seu vocal grave em ‘Risque’, de Ary. “Fiz o show para marcar minha estreia como cantora e vamos voltar a esse repertório agora”.

O show tem direção musical de Rômulo Gomes e teve arranjos musicais iniciais feitos por ninguém menos que Arthur Verocai. “Ele se tornou muito meu amigo e me ajudou a chegar às notas certas”, alegra-se Lu.

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