Por tabata.uchoa

Rio - Imagine uma banda de reggae que mistura funk com forró, incluindo ainda levadas de rap. Uma combinação para ninguém ficar parado. É o que promete a banda niteroiense Via Jah, que lança seu terceiro disco, ‘Segue o Baile’, em setembro, comemorando 15 anos de estrada. Comandado pelo vocalista e compositor Thiago Moura, o grupo já se destaca no cenário musical com cerca de 15 shows por mês e trazendo novos conceitos musicais, com influências culturais e composição de ritmos variados.

“Isso possibilita que a banda tenha sua originalidade e irreverência incontestáveis. É a consagração do nosso trabalho, sempre feito com muito carinho e dedicação”, afirma Moura.

Comandado pelo vocalisa Thiago Moura (centro)%2C grupo se prepara para lançar o seu terceiro trabalhoFernanda Dias / Divulgação

Com a intenção de deixar o disco ainda mais atrativo, ‘Segue o Baile’ contará com participações especiais, entre elas o funkeiro Cidinho (do Bonde da CDD) e do sanfoneiro Rodrigo Ramalho, integrante da banda Raiz do Sana.

“Foi muito bom participar desse projeto. É a primeira vez que gravo um reggae. Um novo desafio, que me deixa feliz”, comenta, animado, o funkeiro Cidinho, que, além dessa composição, participa de mais duas faixas: ‘Vida Leva’, uma canção em campanha contra o crack, e a regravação ‘Não me Bate Doutor’.

A banda já dividiu o palco com grandes ícones do reggae nacional e internacional, e também participa de eventos e festivais em todo o país. Em seu primeiro disco, ‘Gentileza’, lançado em 2010, o grupo emplacou sucessos como ‘Sino’, ‘Dom’ e ‘Gentileza’, hits que fazem a alegria do público. Já em 2013, a Via Jah lançou o seu segundo trabalho, ‘Somos Nós’.

“Este é um ano especial. Depois de muita luta e aprendizado, estamos colhendo os frutos de 15 anos de trabalho”, destaca Thiago, que iniciou sua história nas artes como grafiteiro e, hoje, é o líder da banda.
O próximo show da Via Jah acontece no próximo sábado, na terceira edição do Festival Aldeia Sound System, às 23h, em Aldeia Velha, localidade de Silva Jardim (RJ).

Reportagem de Rodrigo Bertolucci

Você pode gostar