Por tabata.uchoa

Rio - A coluna hoje reverencia um amor incomparável. O de mãe e filho. Sempre inexplicável. Nossa entrevistada, Mariana Gross, apresentadora da TV Globo, baba por Antônio. “A declaração de amor que faço a ele é diária. O Antônio mudou minha vida”.

Mariana com AntônioAcervo Pessoal

LILI: O que é ser mãe?
MARIANA: É uma das minhas razões de viver. O Antônio chegou avassalador na minha vida. Eu não tinha noção do amor tão imenso que uma mãe sente pelo filho. Só depois que está com seu filho e pega ele colo, você tem ciência desse sentimento.

Como foi deixar a licença maternidade e voltar ao trabalho? ‘Dói’, né?
Nunca é fácil. Nos últimos meses, vamos nos preparando para esse distanciamento. Hoje, lido bem com a distância, mas no início eu queria voltar logo para casa. Depois, percebi que é saudável deixar a criança um pouco sem a mãe, para ela ir percebendo que o mundo é esse. Mas enquanto estiver com ele, estarei por inteiro. Não fico no celular ou respondendo um e-mail. Acho que ele percebeu isso: ficamos juntos de verdade.

Como concilia maternidade e a profissão?
Como tenho a tarde relativamente livre, dedico ao Antônio. Passeamos, vamos ao Parquinho, ao Parque Lage, ao Jardim Botânico... Eu o levo à natação desde os seis meses, o coloco para dormir, tenho essa possibilidade. Conto histórias, vemos desenhos juntos. Ele aprende novas palavras...

Gostaria que ele fosse jornalista?
Se quiser ser, claro que terá meu apoio. Vai ser ótimo. Ainda é muito cedo para qualquer previsão, mas observando o Antônio, acho que ele não vai ser jornalista, apesar de ser bastante falante e comunicativo. Acho que ele é mais a área visual. O Antônio é mais atraído por desenho, grafismo, formas... Ele é muito atento a isso. Quem sabe, não será um arquiteto?

Os filhos sempre exigem muito dos pais. Eu, por exemplo, passei 20 anos sem dormir por causa dos meus quatro filhos (risos)...
Digamos que o Antônio é uma criança que não gosta muito de dormir. Só agora que ele está dormindo a noite inteira. Então, em relação ao sono, me identifico com você, Liliana. Porque eu estou há dois anos sem dormir uma noite inteira. O Antônio acorda muito cedo: cinco e meia... seis horas da manhã. Então, meu organismo se adaptou a essa rotina de sono interrompido. E convivo bem hoje em dia.

E o papai e o Antônio, como brincam?
O Guilherme é um ótimo pai! Participativo, preocupado e atento. E faz aquelas brincadeiras de homem com homem, de jogar ele para cima, cambalhota... Aquelas coisas que a criança ama e que a mãe fica de fora com os olhos arregalados. O Guilherme chega do trabalho e o Antônio já pede: “papai, cama!” Aí o Guilherme o joga na cama, dá cambalhota... Antônio ama!

Um momento marcante entre vocês dois?
A amamentação foi marcante, por causa da troca de olhares tão intensa. Outro momento é que agora ele olha para TV e fala: “mamãe trabalha na televisão”. É uma das primeiras frases que aprendeu a falar. A outra frase que ele tem dito muito é: “papai, a mamãe é minha”. E ele diz isso batendo no peito!

O que você quer de presente?
No Dia das Mães, quero mesmo é estar com a família. É sempre divertido. Já ganhei presente do maridão: ele comprou uns brincos incríveis. Caprichou este ano (risos)!

Uma declaração de amor ao Antônio?
A declaração de amor que faço a ele é diária. Sou uma mãe dessas que fala as coisas. Digo a ele que é meu filho querido, minha razão de viver, que pode sempre contar comigo... Ele ouve sempre muito isso. Precisamos dizer essas coisas e digo para quem quiser ouvir. O Antônio mudou minha vida e não sei o que seria se não fosse ele.

Falando sobre carreira... Depois da sua elogiadíssima performance no Carnaval, o que vem por aí?
A cobertura do Rock In Rio! Vai ser especial!

E novidade pessoal?
Mandei fazer uma cama para o Antônio. Estou preparando ele pra sair do berço. 

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