Por karilayn.areias
Rio - Há 105 anos, em 13 de dezembro de 1912, nascia Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. E para comemorar a data a coluna foi conversar com o pernambucano de Garanhuns Nilton Amaral, de 73 anos, mais conhecido como Zé do Gato, um sanfoneiro que faz parte da história da Feira de São Cristóvão.
O sanfoneiro Nilton Amaral%2C o Zé do Gato%2C tem 53 anos de feiraDivulgação

"Tenho 53 anos de Feira. Sou sanfoneiro e consertador de sanfona e acordeon, uma profissão que deixa viva a história. Fiz um curso por correspondência em 1978 em eletrônica e foquei em imagem e som. Tenho até diploma", conta Zé do Gato.

O feirante diz que ganhou seu apelido nos concursos de calouros do rádio quando começou. "Meu irmão tem o apelido de Zé da Onça e para ficar diferente nos programas de calouros e festivais do rádio me deram esse apelido, lá em São Paulo, e eu adotei", lembra ele, que já consertou o acordeon de Luiz Gonzaga e Dominguinhos.
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"Luiz Gonzaga era meu cliente. Um dia, Dominguinhos estava se apresentando na Feira, e fiz um pequeno serviço. A sanfona dele estava com a aparelhagem de som e com a amplificação ruim", diz.
Zé do Gato não quer que seu trabalho acabe e fica feliz por ter o filho seguindo seus passos. "Meu filho dá continuidade. Todo domingo, eu estou aqui na minha barraca, e ele aprende comigo". 
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Serviço
CENTRO LUIZ GONZAGA DE TRADIÇÕES NORDESTINAS. Campo de São Cristóvão s/nº, São Cristóvão (2580-6946). www.facebook.com/feiradesaocristovaooficial
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