DJ Pelé relembrou momentos divertidos ao lado de Nego do Borel - Divulgação
DJ Pelé relembrou momentos divertidos ao lado de Nego do BorelDivulgação
Por O Dia

Rio - Do Engenho Novo para o mundo. Diego Zakarias da Silva, mais conhecido como Dj Pelé, viu sua vida mudar da noite para o dia. Ex-Dj do cantor Nego do Borel, Diego iniciou sua carreira solo em agosto de 2017 e já está de malas prontas para viajar com sua turnê pela Europa em dezembro. O empurrãozinho do amigo, cantor e ator fez toda a diferença.

“No início da minha carreira, eu cobrava 50, no máximo 100 reais pelo trabalho. Dinheiro que muitas vezes nem chegava em casa, ficava todo no transporte e no aluguel de som. Em 2011, me juntei com três amigos e formamos o grupo 'Os Feiticeiros'. Um dia, nos convidaram para abrir o show do 'Bonde das Maravilhas' e o Nego do Borel, que ainda não era famoso, estava cantando com elas. Ele gostou do nosso trabalho e nos chamou para produzir uma música com ele. Foi aí que tudo começou a mudar”, lembra.

O grande salto veio em 2017, quando Dj Pelé resolveu seguir carreira solo. "De 2012 até 2017, fui DJ do Nego do Borel. Nesse tempo, consegui dar entrada em uma casa própria onde moro com minha mãe, esposa e filha de 8 meses, comprei uma moto, um carro e tenho em cerca de R$ 12 mil em equipamentos de som. Mas tudo foi adquirido com muito sufoco. Decidido a melhorar de vida, há um ano parti para a carreira solo".

O tempo ao lado de Nego fez Diego colecionar histórias divertidas. “Em 2013 ainda éramos bem duros. Aí, uma vez, indo para um show, atropelamos um cavalo. O acidente quebrou o carro todo. Tivemos que pedir carona. Numa outra situação, já no ano passado, fomos para os Estados Unidos e ninguém falava inglês. O Nego, que é mais cara de pau, fazia mímica e usava Google Tradutor”.

Passado o tempo difícil, o profissional montou uma equipe, preparou um show e hoje faz apresentações por todo o Brasil. O reconhecimento veio e junto com ele, o convite para fazer uma carreira internacional. “Estou muito animado com a viagem. Lá fora, a valorização é melhor. Hoje o meu cachê chega a R$ 7 mil por show e vai ser ótimo receber em euros”. Namorando há 5 anos, Pelé entrega que não foi só o salário que aumentou com a fama. “As cantadas sempre aparecem. Quando eu estou no palco, eu quero um a um dançando o meu som, sorrindo e tendo seu momento mais feliz. Mas, quando desço dali, preciso dar aquela atenção em particular, e entre um beijinho e outro no rosto, meu ouvido recebe as mais salientes propostas. Certa vez, uma atriz famosinha encheu tanto minha bola que fez eu me sentir até o Brad Pitt negão. Me conheceu, chamou no direct e tudo. Na hora eu nem acreditei. Também faço muito sucesso com a  gordinhas. Quando eu vejo uma no meu show e ela me vê, parece ate amor à primeira vista”, brinca.

E como será que a esposa do artista lida com todo este assédio? “Ela ente muito ciúmes. Já tive diversos problemas antigamente. Mas é aquilo, tem que saber separar o pessoal do profissional. No palco é o DJ Pelé, em casa, o Diego. Então não pode me julgar ou julgar uma menina por me dar mole no palco ou nas redes sociais. Ali é o personagem Pelé, que é diferente do Diego. Hoje ela se controla um pouco mais com o assédio. Acho que está começando a entender”, finaliza o músico.

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