'Sinfonia', parte da 'Mostra Brasileirinhos de Cinema para Crianças'  - Divulgação
'Sinfonia', parte da 'Mostra Brasileirinhos de Cinema para Crianças' Divulgação
Por Gabriel Sobreira

Rio - Lendas indígenas, os seres e mitos fantásticos, bruxas, circo, a fauna e a flora da floresta amazônica são só alguns dos temas presentes na 'Mostra Brasileirinhos de Cinema para Criança', em cartaz de hoje até o dia 11 de fevereiro, para crianças de três a 16 anos, no CCBB Rio, no Centro.

"As crianças podem se ver espelhadas, conhecer mais histórias e lendas brasileiras e um pouco da cinematografia brasileira. Um público tão acostumado a produções estrangeiras terá a oportunidade de ver um panorama de filmes de diferentes épocas, incluindo clássicos e novos clássicos, inéditos e raros", conta Luísa Berlitz, uma das curadoras do evento.

São mais de 33 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, com destaques para clássicos da cinematografia brasileira e também com espaço para novidades do cinema infantil nacional. Têm sessões com acessibilidade, contendo legendas descritivas, audiodescrição e tradução em libras. E além dos filmes, haverá oficinas, brincadeiras e atividades educativas, como sessões seguidas de recreação.

Entre os homenageados estão 'Maneco, o Super Tio', que completa 45 anos em 2019. Dirigido, roteirizado e protagonizado por Flávio Migliaccio, é o terceiro filme de um personagem que fazia muito sucesso na televisão brasileira na década de 1970. E 'Castelo Rá-Tim-Bum - O Filme', que comemora 20 anos. O filme de Cao Hamburguer leva para a telona os personagens e o universo mágico de Nino e sua turma, originalmente no programa da TV Cultura.

Entre as novidades estão 'Sobre Rodas', dirigido por Mauro D'Addio, em 2017. Exbida em mais de 20 países, a ficção participou de festivais e conquistou prêmios como o de Melhor Filme pelo Público do Festival de Cinema Infantil de Toronto, no Canadá. E a animação 'Lino', de 2017, assinada por Rafael Ribas. O filme tem como dubladores, os atores Selton Mello, Dira Paes, Paolla Oliveira.

"Ver filmes brasileiros desde cedo significa conhecer a cultura do nosso país. Cada vez mais, o ensino se torna global, precisamos fortalecer as nossas raízes. Cinema é identidade", defende Jacqueline Durans, produtora que faz parte da equipe de curadoria da mostra.

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