Monica Iozzi, a Daniela da segunda temporada da série 'Carcereiros' - Globo/Ramon Vasconcelos
Monica Iozzi, a Daniela da segunda temporada da série 'Carcereiros'Globo/Ramon Vasconcelos
Por Gabriel Sobreira

Rio - Quando assistiu à primeira temporada de 'Carcereiros', Monica Iozzi diz que ficou impactada. "Vislumbrar um pouco de como pode vir a ser a relação entre aqueles profissionais e os detentos me deixou muitas vezes emocionada, outras tantas, revoltada", conta ela. Ela nem imaginava que estava nos planos do diretor José Eduardo Belmonte para interpretar Daniela na segunda temporada da série, que estreia hoje, a partir das 23h, na Globo.

"Daniela trabalha no presídio como uma espécie de 'censora', sua função é ler as cartas que chegam e saem da instituição. É ela quem decide que tipo de correspondência pode ser trocada entre os detentos e o mundo exterior", adianta a atriz.

No episódio de estreia, é apresentado Paraíba (José Loreto), um dos detentos do presídio Filinto Prates. Dono de um temperamento brigão, Paraíba só recua quando recebe a carta da mulher, Rejane (Karol Conka). Como Daniela é responsável pela triagem das correspondências, ela avisa ao carcereiro Adriano (Rodrigo Lombardi) que, em uma das cartas, Rejane está colocando um ponto final na relação com o marido. Temendo a fúria de Paraíba com a notícia, Adriano pede que a colega se passe por Rejane e continue escrevendo para o preso, sem deixá-lo saber da verdade.

O problema é que antes que Daniela perceba ela está envolvida e se rende às juras de amor, uma forma de fugir do marasmo que é a vida da "censora". O plano de Adriano e Daniela só fica ameaçado quando Rejane surge no presídio para entregar ao marido os papéis do divórcio, fazendo com que toda a verdade venha à tona. "Só posso dizer que o público deverá se surpreender. Este trabalho me apresenta de uma maneira bem diferente do que as pessoas têm me visto na TV até agora. Espero que gostem. Eu amei", vibra Monica.

Para o diretor Belmonte, o protagonista da série está, nessa segunda temporada, mais amargo, mais fechado e mais solitário. "O que a gente fez foi tentar baixar um pouco a energia do personagem, para depois vir para uma crescente. Como está muito mais solitário, ele se envolve muito mais com a vida fora do presídio. Ele vai tentar resolver situações de presos fora do presídio, vai tentando ocupar a solidão saindo para a rua. O grande arco do Adriano é tentar sair do isolamento. Ele vai tentar se apoiar onde puder, mas não consegue muito apoio", atesta.

Você pode gostar
Comentários