Rio - Desde o começo de 'Malhação: Toda Forma de Amar', da Globo, o público elegeu Cléber (Gabriel Santana) e Anjinha (Caroline Dallarosa) como o casal da novela. Para se ter uma ideia do sucesso deles, em 23 dias da história no ar (a estreia foi em 16 de abril), Gabriel e Caroline já ganharam juntos mais de 230 mil (ele mais de 200 mil e ela, mais de 30 mil) seguidores — uma média de 10 mil seguidores por dia. Só no Instagram existem 21 contas de fã-clubes dedicados a Clejinha (junção dos nomes dos personagens), que somam mais de 8 mil seguidores.
Nervosismo
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Os personagens são leves, românticos sem serem piegas. A cada capítulo, eles se descobrem cada vez mais apaixonados, e o público idem. E toda vez que vão se beijar, alguém ou alguma coisa atrapalha o chamego e lá vem mais um banho de água fria nos fãs. Mas tudo muda de figura amanhã, quando finalmente os dois conseguem se beijar para a alegria geral.
"Tive até um ataque de riso na hora de gravar o beijo, fiquei muito nervosa na hora (risos). Até falei para o Gabriel para a gente se beijar antes para preparar para a cena, mas ele disse que era melhor deixar para o momento certo. E foi quando começamos a gravar, ele me olhou e comecei a rir. Era como se voltasse para o meu primeiro beijo de verdade", conta Caroline, 21 anos. "Depois, respirei e gravamos. Foi lindo, teve a pureza do primeiro beijo. Foi uma sensação bem gostosa, e o público vai sentir que a gente teve essa química", completa.
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Surpresa
Para o parceiro de cena, Gabriel, o bacana da sequência é que o beijo acontece sem planejamento. "Na cabeça do público, quando tem clima, vai rolar o beijo, e ele não acontece. Mas na cena em que eles se beijam, ninguém espera que aconteça ali, daquele jeito", adianta o ator, de 19 anos, em tom de mistério.
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A dupla conta que, de vez em quando, surge algum fã desavisado torcendo para que o namoro da TV passe para a vida real. Mas Caroline e Gabriel descartam qualquer envolvimento. Ela tem um namorado, Solano Rodrigo, há nove meses. "O meu namorado me apoia muito. Ele e o Gabriel se dão muito bem. A gente sai junto, e o Solano gosta que essa nossa amizade ajuda na química da ficção", conta ela, que é natural de Campo Largo (PR).
"Muito do sucesso também é por conta da inocência deles. Essa questão de ser o primeiro amor dela, tem pegada na mão, tudo muito puro. O primeiro amor é sempre gostoso, tem um jeitinho especial, uma empolgação. O público compartilha isso", observa a atriz.
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A trama
Na história de Emanuel Jacobina, Anjinha (Caroline) foi criada pelo pai, o viúvo Marco Rodrigo (Julio Machado). Ela luta muay thai, joga futebol e sonha em namorar. Ao ver Cléber pela primeira vez, Anjinha se encantou pelo charme e o jeito descolado do rapaz, que improvisa versos de rap. No início, ele só enxerga a jovem como amiga, mas não demora e os dois se envolvem.
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"Acho legal a quebra de paradigma, do homem galã e bonitão, que sempre defende a mulher. No caso deles, a Anjinha vai atrás, protege o Cléber. Ele não é o salvador dela. A novela mostra que a mulher é o sexo forte do relacionamento", destaca o ator carioca.
Reviravoltas
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Quando questionado sobre o que acontece com o casal queridinho do público depois do tão esperado beijo, Gabriel Santana diz que vai ter muita reviravolta.
"Quando leio os capítulos, fico falando para mim mesmo: 'Meu Deus, não acredito que está acontecendo isso'. A história só vai melhorando. O pai da Anjinha, Marco Rodrigo, é um major, e o Cléber não sabe disso. O meu personagem não gosta de policial. E Marco Rodrigo não sabe que a filha está se encontrando com o Cléber. Bom, então isso não pode dar muito certo. Até acredito que no final eles fiquem juntos, mas muita água vai rolar. Se preparem para os próximos capítulos", brinca ele, aos risos.
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