O astrólogo Waldemar Falcão lança o livro 'A História da Astrologia para quem tem pressa' no Leblon, no dia 10 de junho - Divulgação
O astrólogo Waldemar Falcão lança o livro 'A História da Astrologia para quem tem pressa' no Leblon, no dia 10 de junhoDivulgação
Por TÁBATA UCHÔA
Rio - As pessoas podem até não acreditar, mas quase todo mundo gosta de dar uma olhadinha no horóscopo e conferir as previsões do dia para o seu signo. No entanto, a Astrologia é uma ciência muito mais complexa e abrange muito mais que apenas as previsões diárias. 
O astrólogo Waldemar Falcão, uma das maiores autoridades brasileiras no assunto, esclarece em seu novo livro, "A História da Astrologia para quem tem pressa", que sai pela editora Valentina, erros comumente cometidos por leigos relacionados a mapas astrais, horóscopo, sinastrias, signos, trânsitos planetários, entre outros temas.
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"A Astrologia é uma espécie de bússola, um mapa da estrada que estamos percorrendo, para podermos saber se teremos curvas e buracos à frente, ou se a estrada está lisa e tranquila. Existe um antigo ditado latino que diz que 'os astros inclinam, mas não determinam'. Acredito que a Astrologia pode ser uma ferramenta extremamente útil para nos orientar nessa viagem chamada 'Vida'", diz Waldemar Falcão.
Livro 'A História da Astrologia para quem tem pressa' - Divulgação
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"O objetivo do livro é apresentar ao público em geral todos os recursos disponíveis do conhecimento astrológico, explicados em uma linguagem simples e acessível. Os leitores vão aprender as diversas técnicas utilizadas nas consultas astrológicas e saber quando e como recorrer a cada uma delas", garante o astrólogo.
Ele explica que antigamente a Astrologia era reconhecida no meio acadêmico e conta como surgiu o "preconceito" com o assunto. "Até o século XVII, o ensino da astrologia fazia parte da universidade, e ela era também amplamente utilizada por todos os profissionais da área de saúde na Europa. A posição da Lua e de todos os corpos celestes conhecidos eram levados em alta consideração no tratamento dos doentes de todos os tipos. O início da discriminação acadêmica aconteceu no ano de 1666, quando o ministro Colbert, braço direito do rei Luís XIV, ordenou a retirada da disciplina de astrologia dos currículos universitários, sob a alegação de que não possuía 'fundamento científico'", explica. 
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"Nos dias de hoje, aos poucos, o conhecimento astrológico vem sendo novamente aceito dentro dos círculos acadêmicos, sendo objeto de estudos, teses e cursos de extensão em várias partes do mundo. No Brasil, as escolas estão lotadas de alunos e a qualidade do ensino só faz crescer, porque o país tem uma comunidade astrológica numerosa e muito bem preparada. Quanto mais informação, menos preconceito", garante.
O astrólogo cita a informática como um agente auxiliar na popularização da Astrologia. Mas dá pra confiar naquele horóscopo que encontramos em sites e revistas? "Existem conteúdos de alta qualidade em sites na internet que podem esclarecer muitas dúvidas dos leigos, na medida em que o público pode ter acesso a uma informação específica a partir da sua data de nascimento. Já os horóscopos de revistas ficam limitados a explicações e previsões mais genéricas, porque se referem apenas ao signo solar, e não ao mapa astral individual", explica. 
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O livro "A História da Astrologia para quem tem pressa - Das tábuas de argila há 4.000 anos aos apps em 200 páginas!" será lançado no dia 10 de junho, às 19h, na Livaria Argumento, no Leblon, Zona Sul do Rio.