Obra e trajetória de Salvador Dalí em debate na Casa do Saber Rio
Um dos maiores expoentes do movimento surrealista, ele chama atenção pela complexa combinação de imagens bizarras e oníricas com uma impactante qualidade plástica e a sofisticação de sua obra
Por O Dia
Rio - Trinta anos após sua morte, o pintor catalão Salvador Dalí (1904-1989) terá sua trajetória revisitada na Casa do Saber Rio. Nos dias 6 e 13 de junho, o professor Franz Manata, ex-curador do MAM-Rio e mestre em Linguagens Visuais pela EBA/UFRJ, explica o legado de Dalí e sua influência nas artes.Um dos maiores expoentes do movimento surrealista, ele chama atenção pela complexa combinação de imagens bizarras e oníricas com uma impactante qualidade plástica e a sofisticação de sua obra.
Desde cedo, Dalí foi incentivado a exercer sua vocação para a arte, tendo estudado em uma academia em Madri. Na década de 20, foi para Paris, onde conheceu Pablo Picasso, René Magritte e Joan Miró, o que o levou à sua primeira fase no Surrealismo. Um de seus quadros mais emblemáticos, A Persistência da Memória (1931), que mostra relógios derretendo em uma paisagem, é apontado como a porta de entrada para a sua fama.
Entre seus momentos mais excêntricos, destaca-se sua expulsão do movimento surrealista em razão de suas opiniões controversas, o que não o impediu de pintar e expor em galerias e museus pelo mundo. Nesses dois encontros, 30 anos após a sua morte, a Casa do Saber Rio revisita a trajetória do gênio que revolucionou e influenciou as artes plásticas.