Bruna Marquezine na capa da 'Vogue Portugal' - Reprodução
Bruna Marquezine na capa da 'Vogue Portugal'Reprodução
Por O Dia
Rio - Bruna Marquezine aparece de cabeça pra baixo na capa da edição de junho da "Vogue Portugal". Em entrevista à publicação, a atriz falou sobre religião, corpo, feminismo, redes sociais e mais. 
Bruna disse que estudou em uma escola americana cristã no Brasil e foi lá que começou a se aproximar de Deus. "Eu nasci numa família cristã, no highschool – eu estudei numa escola americana no Brasil que era cristã – e foi aí que me comecei a aproximar de Deus, porque até então era mais um costume da família e era mais religião do que um relacionamento com Deus. Algo mais superficial. Desde cedo ouvia a palavra, tinha costume de ir à igreja, mas na adolescência foi quando comecei a levar a sério. Sempre deposito toda a minha esperança, medos, entrego tudo nas mãos de Deus, porque sozinha não conseguiria. Essas são as coisas essenciais para manter o eixo, o foco, não se perder. Fé, família e pessoas que me inspiram e que eu amo", afirmou. 
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A atriz também falou sobre os elogios e críticas que recebe nas redes sociais e falou sobre os padrões de beleza atuais.
"Pessoalmente não dizem (críticas), mas cometem um outro erro, que é: 'Como você está bonita você está muito magra.' E aí, magra vira sinônimo de elogio. E não é. Abre o dicionário que você vai ver. Magra é uma característica física, assim como gorda não é uma crítica. E sempre que fazem isso eu faço um sorriso meio amarelo, porque eu não quero ser grossa e falar: 'Mas eu era feia quando eu não estava tão magra?' E aí como eu não quero deixar a pessoa constrangida eu dou um sorriso meio amarelo e a pessoa fala 'não, é sério, nunca esteve tão linda, você está muito magra'. É doido como as pessoas têm esse, não sei se é um apego, com um corpo e a aparência, sabe? São raras as pessoas que chegam perto de mim e falam 'meu Deus como você está feliz, como a sua energia está boa, como você parece estar mais leve'. As pessoas sempre falam primeiro da aparência. Aí eu fico tentando, porque eu estou aqui falando, mas a gente pratica o mesmo, às vezes é difícil e eu cometo erros também e é uma coisa que eu fico tentando lembrar. Olhar para alguém e não falar da roupa, de caras. Às vezes, eu me pego fazendo essas coisas", afirmou.