No alto, Chan Suan em cena com Malvino Salvador - fotos Reprodução
No alto, Chan Suan em cena com Malvino Salvadorfotos Reprodução
Por Juliana Pimenta

Rio - Ninguém merece trabalhar para a Fabiana (Nathalia Dill), né? Mas, em 'A Dona do Pedaço', esse foi por um tempo o trabalho da atriz Chan Suan, que faz a Naomi. Empregada da construtora de Agno (Malvino Salvador) e Otávio (José de Abreu), a secretária Naomi presencia muitas das confusões embaladas no núcleo empresarial da trama.

"Ela está sempre por dentro das confusões, afinal são muitas! Acho que quando ela entrou na empresa não imaginava ter tantas 'tretas' e 'bafões' lá dentro. Se não tivesse a Naomi lá talvez aquilo seria uma casa da mãe Joana mesmo, porque todo mundo quer entrar ali e 'causar'", brinca a atriz, que comemora a oportunidade de trabalhar com grandes nomes da TV.

"Foi totalmente incrível. Fiquei um pouco nervosa no início, porque de repente eu estava ali trabalhando com aquele monte de feras. Mas foi uma troca incrível e sou grata demais por estar ali atuando lado a lado com eles", conta Chan, que também revelou como - e com quem - ela espera que a protagonista termine a novela.

Apostas

"Por um questão de honra, e de amor profundo, é claro que a Maria da Paz tem que ficar com o Amadeu. O Régis se arrependeu, se apaixonou de verdade, mas ele a enganou. E aquele amor já esperou demais pra ficar junto. Só quem se apaixonou sabe a agonia de não poder viver o amor", opina a atriz que também faz suas apostas para o destino das vilãs.

"Acho que para a Josiane pagar tudo que ela fez, não seria possível listar, foi muita maldade! Ela deveria ser condenada a trabalhar e se sustentar sozinha. Já a Fabiana poderia virar a entregadora da Bolos da Paz e ir lá na construtora entregar um bolinho pra Naomi", brinca a atriz chinesa, de 36 anos, que, apesar de ter deixado sua terra natal aos cinco anos de idade, ainda guarda muitas memórias da primeira infância.

Passado na China

"Tenho muitas lembranças da China! Lembro de estar com meus pais e outros funcionários do restaurante onde trabalhavam em uma mesa gigante de jantar e eu naquela cadeira alta de criança. Lembro de ser muito fã de uma cantora bem estilo Madonna só que de Hong Kong, a Anita Mui. Ela era super famosa e querida na Ásia. Acredito que esse foi meu primeiro sinal de amor às artes, eu gostava mesmo muito dela. Também lembro de irmos à praia de Hong Kong, mas todo mundo de roupa", recorda a atriz que, assim que se mudou para o Rio, teve que se adaptar aos novos costumes.

 

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