Patrícia Costa - Jefferson Balbino/Divulgação
Patrícia CostaJefferson Balbino/Divulgação
Por Gabriel Sobreira

Aos 49 anos, Patrícia Costa, a Esther de 'Bom Sucesso', da Globo, se diverte quando é reconhecida pelo público como a "menina da novela" ou a "moça da novela". "Está ótimo para mim (risos), mas não posso me enganar", diz em tom de brincadeira a atriz, que fez aniversário no dia 8 de novembro.

"Não tenho crise com a proximidade dos 50 anos. Estou tendo, sim, um tremendo cuidado em envelhecer com qualidade. Cheguei aqui tão saudável, quero seguir assim. Quero estar com saúde de um modo integral: física, mental e emocional. Descobri agora a kemetic yoga, com base africana. Estou encontrando um equilíbrio que estava buscando", define ela, que também é arquiteta e já foi rainha de bateria da Viradouro (1992-98).

RETA FINAL

Faltando dois meses para o fim da novela das 19h, Patrícia não tem pressa para que sua personagem encontre a cara-metade. "Ela está sozinha, mas não está triste. É uma mulher que sabe lidar com a independência e solidão. Ela dá muitos conselhos que demonstram a filosofia dela de vida: 'não quer relação dependente do cara'", diverte-se ela, que interpreta a grande amiga de Paloma (Grazi Massafera).

Na história de Rosane Svartman e Paulo Halm, a costureira da fictícia Unidos de Bom Sucesso é o ombro que todo mundo quer para desabafar e ouvir palavras de apoio. "Já fiz melhor amiga antes no filme 'Orfeu' (1999) e em 'Totalmente Demais' (2015). Deve ser porque sou uma boa amiga na vida real", diverte-se.

Apesar da expertise, Patrícia reforça que cada personagem traz uma história e um arco dramático único. "Esther dá o toque certo sem julgar, ela coloca os argumentos dela e deixa que decidam", explica ela, que vive outra amiga no filme 'Tô Ryca 2', com estreia prevista para 2020. "A Beth, minha personagem, é uma amiga invejosa, engraçada, e vive implicando com a Selminha (Samantha Schmütz). O convite partiu da Samantha. Somos amigas há 20 anos".

CARNAVAL

Neta de Cláudio Bernardo da Costa, um dos fundadores da Portela, Patrícia tem muitas histórias, como quando ela, aos 4 anos, viu Clara Nunes na quadra da agremiação. "Ela parecia o sol, eu vi o sol nela", diz a atriz, que estreou na Avenida em 1984, ano em que Portela dividiu o campeonato com a Mangueira. De passista da Portela, foi rainha de bateria da Viradouro.

No início deste ano, ela gravou cenas de 'Bom Sucesso' na Marquês de Sapucaí. "Do camarim estava ouvindo a Viradouro voltando para o Grupo Especial. Fui rainha de bateria quando a escola foi campeã em 1997", orgulha-se. Em 2020, ela retorna como destaque da quinta alegoria da Furacão Vermelho e Branco em um carro sobre religiosidade. "Recebi o convite para desfilar em gratidão a toda nossa história", celebra.

 

Você pode gostar
Comentários