Letícia Lima, a Estela de 'Amor de Mãe', da Globo - Globo / João Cotta
Letícia Lima, a Estela de 'Amor de Mãe', da GloboGlobo / João Cotta
Por Gabriel Sobreira

Rio - Quando o assunto é ciume, Letícia Lima, de 35 anos, diz que é do tipo bem tranquila. "Até mais do que o 'padrão'", diz a intérprete da piloto Estela em 'Amor de Mãe', da Globo.

Claro, ela já sentiu ciumes pontuais, como todo mundo. "Mas já aconteceu de eu estar em alguma relação e pessoa era muito ciumenta", lembra ela, que na TV vive uma ex-amante que não aceita o término do affair e inferniza a vida do ex, Raul (Murilo Benício). No capítulo de ontem, a personagem armou um barraco ao flagrar o ex com a atual. "Resolvi (o relacionamento com a pessoa ciumenta) fazendo terapia", explica ela, que não quis confirmar se namora ou se está solteira. "Estou feliz", decreta, aos risos.

Obsessiva

Estela é uma mulher poderosa, segura, elegante, independente, poliglota, já morou em várias partes do mundo. Tudo vai bem até a página dois, que é a paixão obsessiva pelo rico empresário. "Depois que ele se apaixona pela Érica (Nanda Costa). A Estela perde tudo. Fica irracional", observa a atriz. Nas próximas cenas, a personagem vai servir de marionete para os caprichos de Lídia (Malu Galli), ex-mulher de Raul, que usará o excesso de amor da rival para desestabilizar o ex e sua amada.

"Apesar de eu ter pouco material sobre a Estela, se ela fosse minha amiga, eu iria indicar, em primeiro lugar, terapia. Em segundo lugar, terapia", brinca ela, que faz análise há anos. Letícia conta ainda que para Estela não é uma situação confortável ser a outra. "Mas ela se agarra ao amor. É por conta dele que ela está nessa situação. Ela dá uma engolida nisso, mas não é confortável", observa.

MADA Brasil

Para compor a personagem, Letícia procurou mulheres que tiveram que se tratar quando a paixão se tornava uma obsessão e algo nada saudável. "Quando a mulher anula a própria vida em prol desse amor", destaca a atriz, que conversou com várias que participam do Grupo MADA Brasil - Mulheres Que Amam Demais Anônimas.

"Todo mundo ali no MADA quer se curar. Todo mundo entende que é um vicio, que precisa de um processo de cura mesmo. Ao mesmo tempo confunde, porque é o amor, uma coisa tão positiva e bonita. É difícil perceber quando deixou de ser um amor saudável. O amor tem um 'Q' de não saudável em alguns momentos", conta ela, que acrescenta. "Têm momentos na relação que você tem ciúmes exacerbado, mas isso deve ser fase. Quando isso se torna padrão é um sinal de alerta de que não está saudável", avisa Letícia.

 

Você pode gostar
Comentários