A trajetória de Lola (Gloria Pires) e sua família comoveu o público, com as histórias da família paulista do início do século passado, em 'Éramos Seis'. Os fãs, que torciam por um final diferente das últimas versões para a personagem, tiveram o desejo atendido. Após a morte de Shirley (Bárbara Reis), Lola se interna por conta própria num asilo, mas tem uma mudança de destino ao ser surpreendida por Afonso (Cássio Gabus Mendes).
Nos últimos capítulos, ele a pede em casamento sem rodeios. E Lola aceita, claro! Na história original, a matriarca termina mesmo, sozinha, no asilo. Nesta versão, o final feliz para a personagem foi decidido pela autora Angela Chaves e pelo diretor Carlos Araújo. Gloria Pires gostou do desfecho da personagem.
"A Angela Chaves conduziu essa trama tão conhecida com muita inteligência, relendo passagens que ressignificaram a trajetória de Lola. Não deixou de levá-la pelos caminhos tortuosos, mas com a possibilidade de um novo olhar. Acho que o público vai amar. Eu adorei e me emocionei muito", diz a atriz.
No casamento, que ocorre em Itapetininga, a única presente entre os quatro filhos de Lola é Isabel (Giullia Buscacio). Mesmo assim, a mulher não se deixa abater, já que não esperava que os filhos agissem de forma diferente.
TRAMA ADIANTADA
É o fim de uma trama que se baseou no texto da exibição de 1994 e que teve de enfrentar, logo nas semanas de encerramento da obra, a pandemia do coronavírus. Apesar do estresse, a novela estava adiantada, e tudo ocorreu bem. Para Gloria Pires, essa edição de 'Éramos Seis' vai ficar guardada na memória.
"Essa é uma novela atemporal, que mostra sua força em mais esta adaptação. É uma história emocionante, que merece ser contada muitas vezes. Espero que o público que não leu o livro tenha curiosidade em ler este belo romance de Maria José Dupret. Estar em 'Éramos Seis' superou as minhas melhores expectativas. Lola entrou para minha galeria do coração", comemora.
