- Angela Sugai / Divulgação
Angela Sugai / Divulgação
Por O Dia
Rio - Quando lançou “Balé”, canção que abre seu último trabalho, Alvaro Lancellotti falava de belezas sutis. O cantor e compositor (durante anos à frente da banda Fino Coletivo, e gravado por artistas como Marcos Valle, Maria Rita, ) iluminava o cotidiano, chamando atenção para uma outra experiência diante do tempo dos dias, jogando luz na simplicidade do encontro. Em meio a uma pandemia nunca antes experimentada, a letra da música ganhou eco, e seu entendimento pôde ser deslocado para novas leituras. A partir dessa percepção, o diretor Felipe O’neill propôs registrar esse diferentes olhares.
Para isso, ele convidou outros 33 fotógrafos profissionais e sugeriu que cada um registrasse seu próprio “Balé”. Mais de cinco horas de imagens, e 85 gigabytes de espaço foram usados pra construir o clipe que chega nesse 28 de julho, às 16h, ao Youtube. São registros feitos em cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás ou Minas Gerais - interior e capital - mas também em outros países, como Portugal (Lisboa), Itália (Napoli) e Maldivas.

"A vontade de criar nesse momento de pandemia, somado ao acaso de estar ouvindo muito o disco do Alvaro Lancellotti, me instigou a produzir imagens - dentro das minhas limitações - para representar a música "Balé", que tem me tocado em especial nessa quarentena. Nesse processo, percebi que assim como eu, diversos amigos fotógrafos e diretores estavam com suas criatividades confinadas, e com o desejo de realizar algo especial. Foi quando me dei conta que seria muito enriquecedor contar com o olhar de cada um deles sobre a música. E o resultado foi muito surpreendente, são imagens múltiplas que passaram pelo ar, pela água, pelo fogo e por diversos elementos de um cotidiano, em registros espalhados pelo mundo afora", comenta Felipe O’neill, que assina a concepção e direção do trabalho.


Assista “Balé”: https://youtu.be/J_J9Qesllls

Sobre a potencialização da canção, hoje tão simbólica, Alvaro Lancellotti comenta: "Sempre achei que essa canção poderia estar se referindo a algo coletivo, para além da narrativa do cotidiano de um casal. Quando vejo as imagens que o clipe ganhou, e penso na forma colaborativa em que ele foi feito, em meio a pandemia... Essa impressão fica mais forte em mim. Os versos "é coisa de que bem se quer", "do jeito que a gente se dá", todos trazem um modo de ver a vida e levá-la em sociedade, como se fosse um bonito balé de solidariedade, sobretudo nos dias obscuros de hoje, onde afirmar as coisas simples e fundamentais se tornou ainda mais urgente. Fico muito feliz de ver cenas traduzidas em gestos pautados pela beleza, ampliando ainda mais o sentido dessa canção, e trazendo leveza pra gente poder levitar um pouquinho".

Quando lançou “Balé”, canção que abre seu último trabalho, Alvaro Lancellotti falava de belezas sutis. O cantor e compositor (durante anos à frente da banda Fino Coletivo, e gravado por artistas como Marcos Valle, Maria Rita, ) iluminava o cotidiano, chamando atenção para uma outra experiência diante do tempo dos dias,  jogando luz na simplicidade do encontro. Em meio a uma pandemia nunca antes experimentada, a letra da música ganhou eco, e seu entendimento pôde ser deslocado para novas leituras. A partir dessa percepção, o diretor Felipe O’neill propôs registrar esse diferentes olhares. Para isso, ele convidou outros 33 fotógrafos profissionais e sugeriu que cada um registrasse seu próprio “Balé”. Mais de cinco horas de imagens, e 85 gigabytes de espaço foram usados pra construir o clipe que chega nesse 28 de julho, às 16h, ao Youtube. São registros feitos em cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás ou Minas Gerais - interior e capital - mas também em outros países, como Portugal (Lisboa), Itália (Napoli) e Maldivas. 

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“A vontade de criar nesse momento de pandemia, somado ao acaso de estar ouvindo muito o disco do Alvaro Lancellotti, me instigou a produzir imagens - dentro das minhas limitações - para representar a música "Balé", que tem me tocado em especial nessa quarentena. Nesse processo, percebi que assim como eu, diversos amigos fotógrafos e diretores estavam com suas criatividades confinadas, e com o desejo de realizar algo especial. Foi quando me dei conta que seria muito enriquecedor contar com o olhar de cada um deles sobre a música. E o resultado foi muito surpreendente, são imagens múltiplas que passaram pelo ar, pela água, pelo fogo e por diversos elementos de um cotidiano, em registros espalhados pelo mundo afora", comenta Felipe O’neill, que assina a concepção e direção do trabalho.


Assista “Balé”: https://youtu.be/J_J9Qesllls

Sobre a potencialização da canção, hoje tão simbólica, Alvaro Lancellotti comenta:

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Sempre achei que essa canção poderia estar se referindo a algo coletivo, para além da narrativa do cotidiano de um casal. Quando vejo as imagens que o clipe ganhou, e penso na forma colaborativa em que ele foi feito, em meio a pandemia... Essa impressão fica mais forte em mim. Os versos "é coisa de que bem se quer", "do jeito que a gente se dá", todos trazem um modo de ver a vida e levá-la em sociedade, como se fosse um bonito balé de solidariedade, sobretudo nos dias obscuros de hoje, onde afirmar as coisas simples e fundamentais se tornou ainda mais urgente. 


Fico muito feliz de ver cenas traduzidas em gestos pautados pela beleza, ampliando ainda mais o sentido dessa canção, e trazendo leveza pra gente poder levitar um pouquinho.