Fábio Porchat sentiu falta da plateia rindo no estúdio:
Fábio Porchat sentiu falta da plateia rindo no estúdio: "Isso é fundamental pro comediante"fotos Divulgação
Por Lucas França

As noites do GNT ganham um reforço a partir de amanhã, às 22h30. Fábio Porchat traz para a grade do canal os novos episódios da segunda temporada de 'Que História é Essa, Porchat?'. Ao todo, serão 17 episódios inéditos, feitos em uma nova dinâmica provocada pela pandemia do novo coronavírus. Sem a presença da plateia nos estúdios, Porchat conversa com convidados famosos e anônimos virtualmente, por meio de telinhas dispostas no já clássico formato de arena do programa. Além dos inéditos no GNT, a partir de outubro, o público poderá relembrar a primeira temporada do 'Que História É Essa, Porchat?' na Globo.

No estúdio da segunda temporada, só ficam Porchat e uma equipe reduzida da parte técnica e da produção. O programa de estreia traz um bate-papo do apresentador e comediante com Rodrigo Hilbert, que conta como seu dedo ficou torto; Fafá de Belém, que relembra o dia em que invadiu um casamento vestida de noiva, e Leandro Hassum, que fingiu ser o ator Otávio Muller em um parque. O novo formato, de acordo com o apresentador, é cansativo de ser feito.

"Eu fico exausto gravando. Tem uma coisa que é a plateia rindo no estúdio, isso é fundamental pro comediante. Eu vejo que elas estão rindo nas telinhas, mas a plateia ao vivo é outra história. Então, eu tento fazer muito mais do que antes", conta Porchat, que também afirma estar contente em realizar o programa mesmo com os protocolos de segurança.

"Estou grato e feliz de a equipe estar ali, em um lugar muito seguro, alegre por essas pessoas terem trabalho. Gravar nessas condições é uma história que contarei para os netos", diz ele.

Nomes como Sandra Annenberg, Marcelo Médici, Monique Alfradique, Antônio Fagundes, Sheron Menezes, Luis Miranda e Grazi Massafera, que contou a história de quando teve lombriga, estão presentes na segunda temporada. Uma das expectativas na retomada das gravações era sentir se os convidados ficariam mais travados ou mais à vontade.

O contato virtual, segundo Porchat, não quebrou o clima do show, e isso se deve muito às experiências com o papo remoto que o humorista desenvolveu nas lives durante o isolamento social. "Elas foram muito importantes para mim para entender como me comunicar com pessoas a distância. Eu tenho um ouvido de quarentena já, percebo o atraso do som, alguns ruídos", explica.

Apesar de ainda estarmos em meio a uma pandemia e o 'Que História é Essa, Porchat?' ter sofrido alterações, a ideia era manter a essência do programa intacta e não abordar histórias sobre a pandemia. Com isso, para Porchat, o programa fica divertido para o espectador.

"Estou pedindo para as pessoas não contarem histórias da pandemia. É que talvez, quando isso passar, a gente não queira nunca mais lembrar. Não dá pra fingir que não está acontecendo, mas não queremos pensar muito. O programa ficou leve, dá pra assistir antes de dormir e ficar bem. Acho que as pessoas estão tomando conhecimento dos problemas do país, e um programa como esse ajuda a aliviar um pouco", conta.

 

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