Dilsinho - Rodolfo Magalhães
DilsinhoRodolfo Magalhães
Por Juliana Pimenta

Rio - Lançado na última sexta-feira, o DVD 'Open House' reúne os mais recentes sucessos da carreira de Dilsinho. Lançado nacionalmente com o single 'Péssimo Negócio', o pagodeiro de 28 anos espera que o trabalho agrade aos fãs. "É um projeto muito importante para a minha vida e para a minha carreira. As expectativas são as melhores possíveis, porque como a gente vem lançando músicas desse projeto desde março e as pessoas estão ouvindo muito".

Mas, por mais que os primeiros clipes já tenham feito sucesso, o cantor ainda está ansioso para o retorno sobre o trabalho completo. "Sempre tem frio na barriga. Se eu falar que não, é mentira. Agora começa um novo momento. Eu quero é que as pessoas ouçam 2, 3, 10 vezes mais do que já estão ouvindo hoje", brinca o carioca que, de acordo com levantamento do Spotify, é o cantor mais ouvido do país.

"Chega a me assustar isso aí. Uma vez, eu vi uma frase que era 'sem saber que era impossível, ele foi lá e vez' e me identifiquei muito. Acho que tenho um pouco disso dentro de mim. Além disso, eu e meus fãs temos uma conexão muito grande. A gente se entende muito e eu procuro manter o pé no chão em relação a tudo isso que está rolando. Mas fico muito feliz de ser o cantor masculino mais ouvido do país. Isso é muito bom", comemora.

 

Marília, é você?
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Responsável por músicas no "estilo dor de cotovelo", Dilsinho se diverte ao ser relacionado a Marília Mendonça, que também é adepta da sofrência, só que em outro ritmo. "Cara, fico muito feliz de ser comparado com a Marília. Primeiro porque eu a amo e a gente é muito amigo. A gente está combinando de partir os corações juntos, ela de lá do sertanejo e eu daqui do pagode", brinca. "Mas esse lado romântico sempre esteve comigo. Acho que as pessoas se identificaram muito com o meu jeito de fazer música porque eu tive referências como o Alexandre Pires, como o Bruno, do Sorriso Maroto, e como o Péricles", conta o rapaz que, casado desde 2018, revela o segredo das composições.
"Já imaginou se eu tivesse vivido todas essas histórias? Eu ia ser quem, meu Deus? Não dá para viver tudo o que a gente escreve. Mas eu faço música com outros parceiros e, quando a gente começa a trabalhar, o ato de compor é composto por ideias e situações que surgem ali na hora. É como se cada música tivesse um personagem. Eu sempre procurei ser trilha sonora dos relacionamentos e poder dar voz às pessoas quando elas estão sofrendo ou quando elas estão amando", conta.
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"Abre essa porta, deixa eu entrar"
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Além do sucesso nas músicas, os fãs de Dilsinho também se acostumaram a elogiar a beleza e o charme do cantor. A vontade de conviver é tanta que o pagodeiro se compromete a se conectar mais às redes sociais. "Eu não sou um cara de ficar muito no celular. Minhas fãs sentem um pouco de falta de me ver mais na intimidade: acordando, comendo... Rola uma cobrança e eu devo isso a elas, devo isso a todos os meus fãs. E eu prometo melhorar nisso aí", conta o jovem, que não se incomoda com as cantadas.
"O lance do assédio é legal porque é carinho. Na verdade, é a grande resposta de tudo o que eu faço. Porque eu falo de amor, então as pessoas vão criando uma afinidade e um carinho que é super legal. Eu encaro de forma positiva tudo isso e me divirto demais".
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"Eu já conheço o final dessa história"
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Acostumado a cantar sobre desilusões, Dilsinho ainda se propõe a dar um conselho após um coração partido. "Depois que você entrou numa fria e se ferrou, você tem que buscar alguma coisa que te conforte dessa pessoa. Eu aconselho uma outra pessoa. Porque a gente tem um certo defeito de insistir no que está dando errado. Porque se deu errado uma vez, duas vezes, três vezes, é isso, parte para outra", defende.
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"Ontem tava eu vendo TV em casa"
Com a pandemia e o isolamento social, Dilsinho incluiu atividades simples à rotina. "Agora eu tenho horário, tomo café da manhã, almoço, janto e faço coisas que um ser humano normal tem que fazer. Renovei as minhas séries e vi que essa semana estreou 'The Umbrella Academy' e 'Vis a Vis', que são umas das que eu assisto. E voltei a compor mais ativamente, que antes eu estava meio distante por estar sempre cansado quando chegava em casa ou nos hotéis", revela o pagodeiro, que até chegou a se aventurar na culinária. "De vez em quando, eu me arriscava na cozinha para fazer algumas coisas. Mas eu não sou aquele masterchef, não. Eu sou mais o cara que fala 'coloca só mais um pouquinho de sal, agora coloca outra coisa'. Eu fico só dando pitaco", brinca.
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