Publicado 10/10/2020 19:02 | Atualizado 10/10/2020 19:02
A maternidade em que Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso tiveram seu filho, Zyan, foi condenada pela Justiça do Rio de Janeiro por danos morais. Uma fotógrafa estava presente na hora do parto para registrar o nascimento da criança, enquanto outras famílias que deram entrada no mesmo período não foram autorizadas a levar terceiros por conta da pandemia. O processo foi registrado no Juizado Especial Cível da Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
A maternidade impede que os casais tenham acompanhantes na hora do parto para impedir aglomerações e o alastramento do novo coronavírus (Sars-CoV-2). A liberação do fotógrafo que registrou o parto de Zyan causou desconforto em outras mães, que estavam na maternidade no mesmo horário e não puderam levar profissionais.
Segundo o blog “Migalhas”, do Uol, a juíza leiga Livia Mitropoulos Esteves Dias afirma que a confirmação da autorização ao casal de atores comprova a ausência de justificativa idônea para o tratamento diferenciado a um casal em idêntica situação de todos os outros, exclusivamente em razão de fama.
"A concreção do princípio da igualdade reclama a prévia determinação de quais sejam os iguais e quais
os desiguais. O direito deve distinguir pessoas e situações distintas entre si, a fim de conferir tratamentos
normativos diversos a pessoas e a situações que não sejam iguais", diz a decisão da Justiça.
os desiguais. O direito deve distinguir pessoas e situações distintas entre si, a fim de conferir tratamentos
normativos diversos a pessoas e a situações que não sejam iguais", diz a decisão da Justiça.