Uma das acusações partiu de Kjersti Flaa, uma jornalista norueguesa que faz parte do Hollywood Foreign Press Association. Ela afirma que a organização tem uma "cultura de corrupção", alimentando a sonegação de impostos e monopolização de acesso à informação. Ela também aponta conflitos éticos durante a votação do prêmio. A reportagem do "Los Angeles Times" foi feita a partir de entrevistas com mais de 50 pessoas, entre ex-membros, agentes e empresários.
O jornal questiona a “legitimidade da associação, a qualificação de seus membros e sua ética”. Apesar de ser uma organização sem fins lucrativos, eles acumulam US$ 45 milhões em doações. Na matéria, eles são acusados de desviar parte dos fundos.
A reportagem ainda cita que produtores da série "Emily em Paris" levaram 30 membros da Hollywood Foreign Press Association para uma viagem a Paris para acompanhar as filmagens. A produção acabou sendo indicada em duas categorias no Globo de Ouro.
As denúncias vêm à público perto da edição de 2021, marcado para 28 de fevereiro.