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Valesca passou por momentos difíceis no ano passado. Logo no início do isolamento social por causa da pandemia do coronavírus, ela enfrentou um quadro de depressão. "Eu fui do 8 ao 80. Depois, vi que estava sendo egoísta em sofrer por estar dentro de casa, sendo que tinha gente perdendo emprego e dependendo de um auxílio que não dava para nada. Foi um susto, mas percebi que a galera começou a se ajudar, entendi que existe esperança na humanidade", conta a funkeira sobre a fase difícil do planeta, que evidenciou a desigualdade entre o "morro e o asfalto". "As maiores riquezas desse povo são a alegria, não deixam de sorrir nunca. Só é preciso oportunidade, igualdade e ter muito respeito pelo preto da favela."