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Exclusivo 'Vamos vencer esse vírus canalha e estar todos juntos novamente', acredita Alceu Valença

Cantor apresenta ‘Sem Pensar no Amanhã’, disco produzido durante a pandemia, no Festival MUCHO!, neste domingo, de forma gratuita pelo YouTube

Alceu Valença Leo Aversa
Por Filipe Pavão*
Publicado 23/04/2021 07:00
Rio – “Caminhador por natureza” e acostumado a viajar o Brasil e o mundo com as suas canções, Alceu Valença precisou mudar a própria rotina devido à pandemia da covid-19. Em casa, ele aproveitou o tempo na companhia de um velho conhecido: o violão. E é fruto dessa parceria que nasce o álbum “Sem Pensar no Amanhã”, que já está disponível nas plataformas digitais e tem 11 faixas.
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“Recluso em casa, comecei a matar o tempo tocando violão, assim como fazia quando morava em Paris, na década de 1970. Até que um dia a minha esposa falou: ‘lindo’. Pensei que fosse para o filme o qual ela estava vendo, mas era para mim. Ela me disse: ‘lindo o que você está tocando, de maneira intimista, de maneira incrível, que coisa maravilhosa’. Depois, ela ligou para o (produtor do disco) Rafael Ramos e ele me disse: ‘vem para cá, você tem a hora que quiser’”, explica Alceu sobre a ideia de gravar o disco no formato voz e violão.
Roteiro cinematográfico
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Impossibilitado de viajar, o disco leva o artista e os fãs ao roteiro de uma viagem que começa pelo cenário da Praia da Boa Viagem, em Recife, na regravação de “Belle de Jour”. Depois, viaja pelo “Taxi Lunar”, pelo trem da “Estação da Luz”, trafega por mares de Holanda, Luanda e Salvador na faixa “Pirata José”, até chegar em Olinda com “Marim dos Caetés”. Apresenta releituras de músicas clássicas, frevos e traz o samba inédito “Sem Pensar no Amanhã”.
Alceu explica que o disco segue “um roteiro cinematográfico” e exemplifica essa ideia na relação entre as primeiras faixas: “’Belle de Jour’ foi a visão de uma moça dançando que tive na janela do apartamento de mamãe na praia da Boa Viagem, em 1973. Dois ou três dias depois, a mesma moça apareceu com cabelos pintados de lilás e muita purpurina. Ela chegou perto, deu uma rodadinha e desapareceu. Então, eu falei: ‘é a Mensageira dos Anjos’”, conta Alceu sobre a conexão entre as canções do disco.
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Show virtual
A inspiração foi tão grande que Alceu foi para o estúdio e acabou gravando três discos, que serão lançados ao longo do ano. Mas o resultado desse trabalho pode ser visto neste domingo, no Festival MUCHO!, que apresenta diferentes artistas da América Latina na programação.
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“Sou favorável à aproximação cultural latino-americana, cada qual com suas características e identidade. Recentemente vimos que Paraguai e a Argentina estão entre os cinco países que mais consomem minha música nas plataformas digitais. Há alguns anos, cantei na Argentina, participei de uma extensa agenda de entrevistas, foi muito gratificante. E 'Anunciação' é cantada até pela torcida do Cerro Porteño, do Paraguai”, conta Alceu.
Saudade dos palcos
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Ninguém esperava que o mundo fosse parar em 2020, nem Alceu. Ele, que tinha mais de 60 shows marcados no Brasil e no exterior no primeiro semestre do ano passado, relata uma “sensação estranha” por não estar na estrada.
“Sempre digo que minha casa é uma maleta, vivo dentro de um avião. Faz um ano que não vejo meus irmãos em Recife, que só falo com amigos por telefone. E a saudade do público é grande. Não há lugar onde me sinta tão feliz como no palco, cantando a minha música, trocando energia com as pessoas. Mas tenho certeza de que vamos vencer esse vírus canalha e em breve vamos estar todos juntos novamente”, diz Alceu.
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E o artista acredita que a saída para o que vivemos é a ciência. Ao tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19, o músico agradeceu publicamente aos profissionais da saúde e ao SUS. “É fundamental seguirmos as orientações. Tomei a segunda dose, mas tenho total consciência de que será preciso seguir muito bem os protocolos, não sabemos até quando. Precisamos cuidar de nós mesmos e também dos outros. Como digo numa de minhas músicas: ‘quem dera meu Deus, tomara / uma noção solidária’”, reflete Alceu.
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* Estagiário sob supervisão de Tábata Uchoa
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Cantor apresenta ‘Sem Pensar no Amanhã’, disco produzido durante a pandemia, no Festival MUCHO!, neste domingo, de forma gratuita pelo YouTube

Alceu Valença Leo Aversa
Por Filipe Pavão*
Publicado 23/04/2021 07:00
Rio – “Caminhador por natureza” e acostumado a viajar o Brasil e o mundo com as suas canções, Alceu Valença precisou mudar a própria rotina devido à pandemia da covid-19. Em casa, ele aproveitou o tempo na companhia de um velho conhecido: o violão. E é fruto dessa parceria que nasce o álbum “Sem Pensar no Amanhã”, que já está disponível nas plataformas digitais e tem 11 faixas.
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“Recluso em casa, comecei a matar o tempo tocando violão, assim como fazia quando morava em Paris, na década de 1970. Até que um dia a minha esposa falou: ‘lindo’. Pensei que fosse para o filme o qual ela estava vendo, mas era para mim. Ela me disse: ‘lindo o que você está tocando, de maneira intimista, de maneira incrível, que coisa maravilhosa’. Depois, ela ligou para o (produtor do disco) Rafael Ramos e ele me disse: ‘vem para cá, você tem a hora que quiser’”, explica Alceu sobre a ideia de gravar o disco no formato voz e violão.
Roteiro cinematográfico
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Impossibilitado de viajar, o disco leva o artista e os fãs ao roteiro de uma viagem que começa pelo cenário da Praia da Boa Viagem, em Recife, na regravação de “Belle de Jour”. Depois, viaja pelo “Taxi Lunar”, pelo trem da “Estação da Luz”, trafega por mares de Holanda, Luanda e Salvador na faixa “Pirata José”, até chegar em Olinda com “Marim dos Caetés”. Apresenta releituras de músicas clássicas, frevos e traz o samba inédito “Sem Pensar no Amanhã”.
Alceu explica que o disco segue “um roteiro cinematográfico” e exemplifica essa ideia na relação entre as primeiras faixas: “’Belle de Jour’ foi a visão de uma moça dançando que tive na janela do apartamento de mamãe na praia da Boa Viagem, em 1973. Dois ou três dias depois, a mesma moça apareceu com cabelos pintados de lilás e muita purpurina. Ela chegou perto, deu uma rodadinha e desapareceu. Então, eu falei: ‘é a Mensageira dos Anjos’”, conta Alceu sobre a conexão entre as canções do disco.
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A inspiração foi tão grande que Alceu foi para o estúdio e acabou gravando três discos, que serão lançados ao longo do ano. Mas o resultado desse trabalho pode ser visto neste domingo, no Festival MUCHO!, que apresenta diferentes artistas da América Latina na programação.
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“Sou favorável à aproximação cultural latino-americana, cada qual com suas características e identidade. Recentemente vimos que Paraguai e a Argentina estão entre os cinco países que mais consomem minha música nas plataformas digitais. Há alguns anos, cantei na Argentina, participei de uma extensa agenda de entrevistas, foi muito gratificante. E 'Anunciação' é cantada até pela torcida do Cerro Porteño, do Paraguai”, conta Alceu.
Saudade dos palcos
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Ninguém esperava que o mundo fosse parar em 2020, nem Alceu. Ele, que tinha mais de 60 shows marcados no Brasil e no exterior no primeiro semestre do ano passado, relata uma “sensação estranha” por não estar na estrada.
“Sempre digo que minha casa é uma maleta, vivo dentro de um avião. Faz um ano que não vejo meus irmãos em Recife, que só falo com amigos por telefone. E a saudade do público é grande. Não há lugar onde me sinta tão feliz como no palco, cantando a minha música, trocando energia com as pessoas. Mas tenho certeza de que vamos vencer esse vírus canalha e em breve vamos estar todos juntos novamente”, diz Alceu.
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E o artista acredita que a saída para o que vivemos é a ciência. Ao tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19, o músico agradeceu publicamente aos profissionais da saúde e ao SUS. “É fundamental seguirmos as orientações. Tomei a segunda dose, mas tenho total consciência de que será preciso seguir muito bem os protocolos, não sabemos até quando. Precisamos cuidar de nós mesmos e também dos outros. Como digo numa de minhas músicas: ‘quem dera meu Deus, tomara / uma noção solidária’”, reflete Alceu.
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