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A dança surgiu por acaso na vida de Fly. "Não dançava nada e as meninas não olhavam pra mim. Quando aprendi, minha vida mudou", lembra, aos risos. Da infância humilde à vida adulta, ficaram os aprendizados. "Fomos morar numa quitinete e, em troca, minha mãe fazia faxina. Cresci nessa dificuldade, mas estudando e trabalhando", conta, observando a violência cada vez mais presente nas localidades. "Os moradores da comunidade estão lá por necessidade e sem amparo. Eles não têm mais a quem pedir ajuda", conclui.