Tom BuenoReprodução
Visivelmente emocionado, o profissional relembrou "os medos, monstros e crenças" que o acompanharam por bastante tempo e a primeira vez em que relatou a sua identidade sexual: em um carro de reportagem, aos 28 anos. "Não aguentava mais me sentir pressionado pelo meu colega cinegrafista. Foi traumático na hora, mas libertador", pontuou.
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Tom ainda disse que a fase de aceitação não foi tão fácil como muitos imaginam e, por esse motivo, chegou a buscar ajuda na terapia. Outro ponto alto do desabafo ocorreu assim que se referiu à importância da família nessa etapa. "A minha sorte é que tenho o meu pai e a minha mãe. Ele, inclusive, tem um papel importante", contou, frisando que sempre soube e o protegeu de tudo, "de qualquer piadinha".
Ao mencionar sua representatividade, complementou: "Hoje, quando volto ao passado e me lembro de todas as situações em que alguém vinha me colocar numa saia justa para perguntar 'Ah, já está pegando meninas?', meu pai se fazia presente" e "quando acontecia algo e não estava por perto, me sentia meio 'meu Deus, agora cadê ele para me defender?".